e defendeu que todas áreas produtivas devem contribuir para mudança do actual quadro.
No “Conversas sobre Covid-19", espaço interactivo com os seguidores das plataformas digitais do Centro de Imprensa Aníbal de Melo, o convidado desta quarta-feira para falar sobre “Migração da Economia Informal para a Formal: Organização e reorganização dos Mercados” referiu que o Governo estuda mecanismos para tornar real essa meta.
Disse, entre outras razões, que um dos factores para que a população adoptasse o mercado informal para sua sustentação é a guerra civil que devastou o país durante mais de três décadas e o desemprego, mas acredita que agora com a paz e os projectos existentes para alavancar a economia o futuro poderá ser melhor.
Para este técnico sénior do Ministério do Comércio e Indústria, a informalidade tem muito impacto nas famílias angolanas, embora em muitos casos este sector possa ser caracterizado dentro da própria formalidade, devido à ineficiência de algumas leis e a regulamentação.
Exemplificou o caso de um vendedor ambulante e que diariamente tenta ganhar o pau para sustento, mas que não tenha cartão de ambulante e sem definição do espaço territorial ou geográfico para a sua actividade.
Admitiu que se perde muito dinheiro com a informalidade do comércio, pelo que a formalidade ajudará no equilíbrio da balança económica no futuro.