Embora reconheça que seja difícil controlar uma possível transmissão comunitária com base nas informações disponíveis de realidades mais desenvolvidas do mundo.
Segundo o especialista em Biologia Molecular, o mais importante é manter o controlo da pandemia, pelo que defende o cumprimento obrigatório das medidas preventivas, para evitar que se chegue a extremos de escolher quem vive e quem morre, em momentos críticos nos hospitais.
Destacou como medida assertiva do país ter iniciado a quarentena muito antes dos primeiros casos positivos, mas reprovou a atitude das autoridades que abrandaram as restrições no segundo e terceiro momentos do Estado de Emergência, já que algumas permissões (antes proibições) podem facilitar a propagação da Covid-19.
Admitiu que com a entrada do tempo húmido e seco (cacimbo) haverá mais dificuldades de rastreio devido à semelhança de alguns sintomas, pois a época é propícia para gripes comuns e pacientes com quadro gripal poderão ser confundidos, apelando que se exigirá maior capacidade aos técnicos de saúde para a triagem.