encontram-se já em Angola, após novo carregamento nesta sexta-feira (dia 29).
Desde o dia 28 do mês de Março, Angola começou a receber os primeiros meios, também de prevenção, através da companhia aérea Ethiopian Airlines, que efectuou o primeiro e único carregamento ao país, deixando depois a missão para a companhia nacional TAAG.
Na sequência, a partir do dia 12 de Abril a operadora aérea angolana assumiu o transporte das demais quantidades, realizando já sete voos até à presente data, totalizando as 235 toneladas, numa média de 25 toneladas por operação China/Luanda.
Hoje, recebeu-se mais um lote de 30 toneladas, consubstanciadas em 150 camas para cuidados intensivos, mais de 500 mil máscaras dos tipos N95 e cirúrgicas, milhares de luvas e de batas, dentre outros materiais essenciais para a prevenção e o combate à pandemia.
Por ocasião da recepção da mercadoria, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, o secretário de Estado para a Aérea Hospitalar, Leonardo Inocêncio, disse que o material vai continuar a chegar ao país com a mesma velocidade até terminar as 380 toneladas.
“Acabamos de receber o sétimo voo da TAAG, vindo da China, com 30 toneladas de material de biossegurança, adquiridas pelo executivo, e seguem-se outros nos próximos dias, com camas, ventiladores, material de laboratório e outros afins”, frisou.
Segundo o responsável, este material vem reforçar o “stock” a nível do país, estando a decorrer, na medida que chegam, a distribuição dos mesmos pelas 18 províncias, com normalidade, priorizando-se as fronteiriças por representarem maior risco de casos de contágio.
“Nós procuramos em primeira instância abastecer as províncias de fronteiras com outros países, pois se apresentam com maior risco de contaminação da covid-19. E na eventualidade do surgimento de casos positivos, os profissionais têm condições de dar tratamento localmente”, explicou.
Neste particular, citou como exemplo as províncias de Cabinda, da Lunda Norte, Lunda Sul e do Moxico (já abastecidas). Acrescentou que hoje está a caminho o abastecimento para o Cuanza Norte, num processo contínuo e abrangente, através de transporte terrestre e aéreo.