com destaque para 80 ventiladores invasivos para pacientes em cuidados intensivo
Deste lote, constam também máscaras N95 (de uso corrente) e de procedimentos (para manuseio de pacientes) e as cirúrgicas, assim como fatos de protecção individual, camas hospitalares, batas e luvas, dentre outro material gastável, constatou a Angop.
Na carga, destaca-se também equipamento de laboratório e zaragatoas (material de colheita de amostra), como parte do lote de 380 toneladas provenientes da China, adquiridas pelo executivo angolano.
No acto de recepção dos meios, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, o secretário de Estado para a Área Hospitalar, Leonardo Inocêncio, disse estarem já no país mais de 250 das 380 toneladas de material de biossegurança importadas pelo Governo angolano àquele país asiático.
Com isso, segundo o secretário de Estado, Angola já conta com um grande volume de material de biossegurança, em distribuição pelas 18 províncias do país, para fazer face à covid-19.
Sobre os oitenta ventiladores chegados ao princípio da tarde, Leonardo Inocêncio afirmou que serão colocados, fundamentalmente, nas localidades com unidades hospitalares mas com défice de especialistas em cuidados intensivos.
O responsável salientou que Angola aguarda por mais 70 ventiladores invasivos, para completar os 150 adquiridos, a par dos 150 ventiladores não-invasivos que já se encontram no país.
Por outro lado, disse, a respeito do Dia Mundial sem Tabaco, assinalado hoje, que Angola é pioneira na luta contra essa substância e que, no ano passado, o país foi agraciado com uma medalha de nível mundial nessa luta.
“Apelamos às populações a absterem-se do uso do tabaco, pois, nesta altura que Angola e o Mundo se debatem com a pandemia da covid-19, os fumadores de tabaco estão mais propensos a complicações do que os não fumadores. O melhor mesmo é não fumar”, alertou.