Razão pela qual o Governo contou com o apoio do sector privado para distribuição gratuita do precioso líquido em Angola.
De acordo com Elsa Ramos, directora Nacional das Águas do Ministério da Energia e Águas, durante o espaço “Conversas sobre Covid-19” no Centro de Imprensa Aníbal de Melo, a parceria superou todas as expectativas, porque o Estado ofereceu aos empreiteiros, empresários, que se juntaram a esta causa, água gratuita, combustível, mas tudo o resto era da responsabilidade destes.
Segundo a responsável que abordou com os internautas “o abastecimento de água a nível das sedes provinciais e municipais em tempos da Covid-19”, todas avarias e manutenções dos camiões eram feitas por conta da empresa ou deste particular, pelo que enalteceu o gesto.
Quanto à estratégia, Elsa Ramos disse que o acordo com as empresas de águas foi que o atendimento para as zonas indicadas para o abastecimento seria gratuito, porque não se podia neste momento tão crítico e face a pandemia fazer diferente.
Referiu que o segundo aspecto a ter conta foi a priorização do atendimento e abastecimento de água gratuito, destacando-se os centros de internamento, de quarentena, e para zonas onde o sistema de água ainda não consegue levar o líquido às comunidades.
A partir daí, acrescentou, foram traçados planos em função dos meios existentes, ressalvando o apoio enorme, não só em Luanda mas noutras províncias também, de empresas privadas e de particulares que puderam e têm estado até agora a satisfazer o atendimento ambulante de água a essas comunidades.
Elsa Ramos reforçou, além dos camiões cisternas, o papel em algumas províncias das moto-cisternas, que têm feito um grande trabalho ao nível do país, naquelas zonas onde há dificuldades de acesso ou falta de arruamentos. Por outro lado, algumas empresas colocaram chafarizes nas comunidades para o abastecimento gratuito da água.