O Instituto de Luta contra o Cancro registou no ano passado apenas 35 exames de próstata contra 15 no primeiro semestre do ano em curso, o que demostra um decréscimo em relação aos homens que solicitam os serviços primários de saúde, informou o Director Nacional de Luta contra o Cancro, Fernandes Miguel.
Ao pronunciar-se na abertura da conferência de imprensa para o lançamento da campanha Novembro Azul, Fernandes Miguel salientou que a luta contra o cancro da próstata é também um problema de segurança nacional.
O responsável afirmou que o cancro da próstata é uma doença que precisa ser diagnosticada e tratada antes que a sua consequência se agrave e precisa-se incentivar a alimentação saudável, a prática de actividades físicas que garantem qualidade de vida aos pacientes.
“É uma doença que concorrem vários factores de risco tais como a idade, o facto de ser homem, tudo isso faz com que o diagnostico e o tratamento deve antecipar no surgimento da doença”. Frisou.
Para a Presidente da Liga Angolana Contra o Cancro, Luzimira Santos, enfatizou que infelizmente os estudos indicam que muitos não chegam ao conhecimento das autoridades sanitárias devido o tabu, pois muitos homens negam-se a fazer o toque rectal, por considerarem de um exame invasivo.
A impotência sexual é um dos casos que tem levado muitos pacientes a realizar exame da próstata. Apesar de ser uma doença grave, cerca de 90 por cento dos casos são passíveis a cura, desde que o diagnostico seja realizado precocemente.
O Instituto Angolano de Controlo de Câncer – IACC, é um estabelecimento público de saúde da rede Hospitalar de referência nacional integrado no Serviço Nacional de Saúde para prestação e assistência no domínio da prevenção e diagnóstico precoce do câncer, bem como do tratamento especializado e completo dos pacientes portadores do câncer.