um maior impulso para a retomada das obras de conclusão da Academia Militar do Exército paralisadas desde 2018, por falta de cabimentação financeira.
O governante assumiu este compromisso em declarações à imprensa, no final de uma visita de trabalho de algumas horas à província do Huambo, onde inteirou-se do nível de prontidão do efectivo castrense e do funcionamento das estruturas da Região Militar Centro.
João Ernesto dos Santos disse ter tomado boa nota do empreendimento e, por este motivo, vai procurar saber as razões que estão na base da paralisação das obras de reabilitação desta importante infra-estrutura, vocacionada à formação de quadros superiores do Exército.
Referiu que a deslocação à província serviu para a partilha de informação entre o Ministério da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, o Estado Maior General e os comandos das regiões militares, numa fase em que está em curso a reestruturação e redicionamento das Forças Armadas Angolanas (FAA).
“Saio com a impressão de que as orientações e directivas do mando superior estão a ser cumpridas e implementados a nível da Região Militar Centro, que engloba as províncias do Huambo (quartel-general), Benguela, Bié e Cuanza Sul”, admitiu o governante, destacando que oficiais generais, superiores e subalterno estão a realizar um trabalho dentro das normas.
Na Academia Militar do Exército, localizado no bairro de Santo Antonio, arredores da cidade do Huambo, foram já concluídas pela empresa chinesa Sinohydro a área académica, os laboratórios, dormitório, lavandaria geral e posto médico, estando em falta alguns serviços indispensáveis para que a instituição volte a exercer a sua actividade, paralisada em 1992, devido o conflito armado que assolou o país.
Durante a sua estada no planalto central de Angola, o ministro da Defesa e Veterano da Pátria, recebido em audiência pela governadora local, Lotti Nolika, radiografou ainda, de forma demorada, o comando da 41ª Brigada de Infantaria Motorizada, localizado na comuna da Chipipa, município do Huambo, além de ter mentido um encontro com a direcção da Região Militar Centro, encabeçada pelo tenente-general Dinis Segunda Lucama.