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Taxistas queixam-se da falta de diálogo com autoridades

  12 May 2020

Taxistas queixam-se da falta de diálogo com autoridades

Ontem no “Conversas sobre Covid-19”, espaço interactivo do CIAM, o presidente da Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA), Francisco Paciência, queixou-se da falta de diálogo com as autoridades, que fecharam algumas paragens na província de Luanda.

Durante o Estado de Emergência, a ANATA participou das campanhas de sensibilização para prevenção contra covid-19, utilizando os meios disponíveis para a divulgação de mensagens sobre as medidas para contenção da doença.

Para o responsável associativo, numa primeira fase investiu 590 mil kwanzas para compra de material de biossegurança, como álcool em gel (2060 unidades), máscaras (4612), lixívia (800 litros) e luvas (5002), reconhecendo que, apesar da baixa nos rendimentos nesta altura da pandemia face à redução de passageiros, se fez esforço para ajudar também nesta luta.

A ANATA é uma instituição de jovens taxistas angolanos criada para defender os direitos e os interesses desta classe, organizar da melhor forma o exercício da actividade de táxi, no estrito cumprimento da lei, bem como procurar soluções e alternativas.

 

Francisco Paciência disse tratar-se de uma actividade que emprega maior parte da juventude, sobretudo em Luanda, onde tem registados quase 40 mil táxis, mas sua associação controla cerca de 17 mil taxistas na capital do país. Considera que a ANATA tem um papel preponderante, por ser a nova forma de exercer a actividade.

Anteriormente, a actividade era vista como algo de jovens sem aproveitamento social, vulgo vândalos e, a propósito, o dirigente explicou que a ANATA surgiu para mostrar à sociedade e autoridades que congrega pessoas com mesmo valor profissional de médicos, polícias, técnicos administrativos e outros.

Por isso, durante a abordagem sobre “respeito às normas e restrições de passageiros e biossegurança nos táxis (azuis e brancos)”, defendeu a dignidade de todos que encontraram nesta actividade de taxista como a forma de ganhar a vida como os outros.

Presente no painel, Ênio Costa, director geral adjunto para área técnica do Instituto Nacional dos Transportes Rodoviários, referiu que muitas questões levantadas serão resolvidas com base na legislação em vigor.

Esse instituto é o órgão regulador do Ministério dos Transportes para a área de transportes rodoviários, onde se inclui a actividade taxista, pelo que todas as políticas da matéria são tratadas por esta entidade.

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