Numa antevisão do retorno aos cultos previsto para 24 do corrente mês.

Durante uma visita de constatação das condições de biossegurança nas igrejas Católica e Evangélica Congregacional em Angola -IECA, o administrador do Chinguar, Afonso Belo, reiterou o apelo para o cumprimento rigoroso, após a retoma das actividades religiosas, de medidas preventivas como o distanciamento entre pessoas e lavagem constante das mãos com água e sabão.

Na mesma senda, recomendou que senhoras com bebés ao colo evitem assistir cultos ou deixarem-nos  sob cuidados de outros membros de família, como uma das outras medidas para se evitar eventuais casos de contágio com o novo coronavírus.

Segundo o Boletim Epidemiológico, o país conta até ao momento, com 118 casos positivos, dos quais cinco óbitos, 41 recuperados e 72 activos.

O Decreto Presidencial sobre a Situação de Calamidade, que orienta a retoma das actividades religiosas no dia 24 deste mês, expressa que a lotação para os locais de culto está limitada a 50 por cento da capacidade do lugar de celebração, uso obrigatório de máscara facial, desinfestação dos locais de culto e ventilados, pelo menos, três vezes por semana.

O diploma indica ainda que os recipientes para o ofertório devem ser colocados em pontos de fácil acesso, devendo os fiéis deslocarem-se ao respectivo local, observando o devido distanciamento físico.

Estabelece-se ainda que os cultos tenham no máximo duas horas.

Com uma população estimada em um milhão 455 mil e 255 habitantes, o Bié controla 47 igrejas reconhecidas juridicamente, tais como a Igreja Católica, Igreja Evangélica Congregacional em Angola (IECA), Igreja Evangélica dos Irmãos, as Igrejas Adventista do 7º Dia, Fé Apostólica e Assembleia de Deus Pentecostal e mais de 100 outras ilegais.