As obras de requalificação da cidade do Sumbe, sede da província do Cuanza-Sul, constantes dos lotes I, II e III, ficam concluídas em Fevereiro de 2024.
A garantiu foi dada, segunda-feira, pelo director de obras da empresa construtora CHEC, Pedro Costa, ao governador Job Capapinha, durante a sua jornada de campo.
Pedro Costa adiantou que, actualmente, decorrem trabalhos de colocação de valas de drenagem para o escoamento de águas residuais e pluviais, enquanto no lote III os trabalhos incidiram na aplicação de base e sub-base e colocação de asfalto.
Pedro Costa apontou como dificuldades o processo de reactivação dos esgotos e valas de drenagem, necessitando-se de máquinas pesadas para o efeito.
"Estamos a enfrentar algumas dificuldades, devido às chuvas que se abatem sobre os locais das obras, resultando na morosidade dos trabalhos. Pensamos que, a seu tempo, vamos imprimir a celeridade necessária, para a conclusão das obras na data prevista”, disse.
Casas sociais
Quanto à conclusão das 1.816 casas sociais, que estão a ser erguidas na localidade do Saber Andar, para o realojamento da população que reside nas encostas dos bairros do Inconcon e Bumba, arredores da cidade do Sumbe, o director de obras da CHEC anunciou que todas as casas já têm tecto, estando a execução física do projecto na ordem dos 50 por cento.
Pedro Costa fez saber que a paralisação registada em dois anos, por razões financeiras, dificultou o andamento das obras, mas, com a normalização da situação, trabalha-se para que se cumpram os prazos contratuais.
"Estamos a trabalhar para concluirmos os trabalhos em falta, que consistem na aplicação da rede de esgotos, valas de drenagem de águas pluvias, pintura, instalação eléctrica e canalização, além da conclusão da asfaltagem das ruas", afirmou.
Anunciou que as obras de requalificação da cidade do Sumbe e da construção das 1.816 casas sociais estão estimadas em 460 milhões de dólares.
Governador orienta celeridade nas obras
O governador provincial do Cuanza-Sul, Job Capapinha, orientou, segunda-feira, maior celeridade nas obras de requalificação do Sumbe e de construção de 1.816 casas sociais, visando melhorar a imagem da cidade e dar segurança à população que vai ser desalojada das áreas de risco.
Job Capapinha mostrou-se preocupado com as chuvas que se abatem com frequência sobre a região, que podem causar o desabamento de casas construídas em zonas de risco.
"Precisamos de acelerar para que as casas estejam concluídas o mais depressa possível, para acolherem as famílias que residem nas encostas dos bairros do Inconcon, da Bumba e outras zonas dos arredores da cidade do Sumbe, para garantir a segurança das familias”, disse.
Realçou que o Governo está preocupado com a situação das famílias que residem em zonas de risco, por isso pretende antecipar-se aos fenómenos climáticos, como forma de prevenir situações tristes.
Durante a visita de algumas horas, o governador recebeu informações sobre o andamento das obras de construção de 1.816 casas sociais, de tipologias T2 e T3, na zona do Saber Andar, numa área de 108 hectares, bem como da requalificação dos lotes II (rua do Hotel Kimbo) e III, cujas obras decorrem defronte ao Tribunal de Comarca do Sumbe.