Atitude que pode contribuir na propagação da doença às famílias dos prevaricadores e consequentemente pelo país.
Na tradicional conferência de imprensa de actualização dos dados das últimas 24 horas sobre à covid-19, a ministra negou que a violação sistemática tenha a ver com uma eventual fragilidade da guarda fronteiriça afecta as forças de defesa e segurança.
“As pessoas estão a usar outros caminhos, usando canoas na orla marítima e outros caminhos. Têm que ter consciência que não devem sair, porque põem em risco a vida das suas famílias”, alertou
A província de Luanda continua sob cerca sanitária a vigorar desde as 00h00 do dia 10 até às 23h59 do dia 25 deste mês, ao abrigo de um Decreto Executivo conjunto dos ministérios da Saúde e do Interior, devido ao "elevado" risco de propagação da Covid-19 nas comunidades.
Durante a conferência de imprensa, a ministra descartou ainda a morte por covid-19, de um com farmacêutico, associando as causas do falecimento súbito deste cidadão nacional com um eventual Acidente Vascular Cerebral (AVC) e outras doenças do coração, por ser endémico entre a população jovem.
Relativamente ao critério de urgência na definição de testagem das pessoas provenientes da Rússia em detrimento das da cerca do Hoji-Ya-Henda, justificou que em ambas situações há urgência.
“Priorizou-se os estudante por virem de um país altamente contaminado e queríamos testar rapidamente para cortar a cadeia de transmissão. Já a população do Hoji-Ya-Henda também é prioridade”, justificou.
Ainda sobre a cerca do Hoji-Ya-Henda, informou que continua a ser feito um trabalho de avaliação, que consiste em testar e isolar quando as análises dão resultados negativos, e internar quando positivos.
No quadro das cercas sanitárias, informou que está por se levantar já, o cordão decretado no Hotel Diamante, onde havia testado um caso positivo, uma vez que o resto deu negativo.