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ANGOLA ASCENDE CINCO LUGARES NO ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO

  20 Apr 2023

ANGOLA ASCENDE CINCO LUGARES NO ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO

Angola ascendeu cinco lugares no “Índice Global de Inovação”, informou, quarta-feira, em Luanda, a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança.

A ministra disse à imprensa, durante a abertura da sessão de trabalhos para a apresentação do Regime Jurídico do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que, em 2021, Angola estava na última posição do Índice Global de Inovação, de um total de 132 países, liderados pela Suíça.

Dois anos depois, o país ascendeu cinco lugares, passando para a posição 127, após uma prévia avaliação em relação à produção científica, ambiente de negócios, sofisticação de negócios, acesso à Internet, tecnologias de informação e comunicação.

Maria do Rosário Bragança adiantou que, para alcançar patamares mais altos, Angola precisa de melhorar a educação nas áreas de ciência, tecnologia e inovação, assim como de engenharia e matemática.

Para melhorar o actual quadro, o ministério retomou o trabalho de apresentação pública do Regime Jurídico do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação aos membros do Executivo, com destaque para os secretários de Estado e quadros seniores de vários departamentos ministeriais a trabalharem no sector.

Para a ministra, o Decreto Presidencial, que estabelece as normas de funcionamento do ministério, vai ajudar os intervenientes a compreenderem os passos necessários para mudar a actual realidade. "Depois de seis anos,desde a implementação, verificámos algumas debilidades que precisamos superar”, disse.

Entre os aspectos a melhorar, a ministra apontou a necessidade de tornar o Decreto mais abrangente, porque é exclusivo às instituições públicas, porém precisa de ser mais inclusivo e contar também com o contributo dos privados.

O sistema de Ensino Superior, esclareceu, integra, além destas instituições, as empresas públicas e privadas, que actuam na investigação e desenvolvimento. A maioria, disse, precisa de ser organizada e estruturada de acordo com as normas do regime jurídico para melhorar a forma de actuação.

"Entre as instituições de pesquisa, é preciso destacar a Fundação para o Desenvolvimento Científico Tecnológico (FUNDECIT), que não realiza pesquisas científicas, mas dá suporte ao processo através da gestão, financiamento, avaliação e acreditação. Outras instituições essenciais ao processo são as incubadoras de empresas, que têm a função de acelerar o surgimento de parques tecnológicos. A lista é concluída pelas academias de ciências, consideradas conselheiras do Estado angolano na definição das Políticas de Ciência e Tecnologias”, referiu.

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