No âmbito da execução de 27 projectos sociais nos municípios.

Conforme dados disponibilizados pelo Governo Provincial, no município de Nambuangongo 100 jovens conseguiram empregos nas empresas de construção civil, enquanto no Ambriz foram empregados 38, Bula Atumba com 20 e Pango Aluquém com 10.

Os novos empregos, preenchidos por jovens locais, na maioria estudantes, estão ligados às áreas de serralharia, marcenaria, jardinagem, electricidade, carpintaria  e  construção civil.

O número de postos de trabalho poderá aumentar, nos próximos dias, altura em que se prevê a entrada em execução de mais obras.

O programa geral orçado em AKZ  32.134.270.476.58  prevê a execução de 60 projectos, sendo 50 de âmbito provincial e 10  de âmbito central.

Em execução estão 27 obras de reabilitação, ampliação, construção e apetrechamento de escolas e de centros de saúde, em seis municípios.

Dos 50 reservados as administrações locais, 23 estão aprovados, representando 46% dos projectos previstos.

O PIIM vai proporcionar o aumento do número de camas nas unidades sanitárias na ordem de 284,  enquanto na educação prevê-se construir  137 novas salas de aula (12 mil e 330 alunos).

No sector da energia e águas prevê-se beneficiar 49 mil e 864 habitantes, enquanto o projecto de vias rodoviárias contempla a terraplanagem mil e 760 quilómetros de estrada.

Nos municípios de Nambuangongo e Ambriz estão em construção, em cada um deles, duas escolas primárias e dois centros de saúde, num valor de cerca de 333 milhões 044 mil e 230 kwanzas.

Já em Bula Atumba estão em execução dois postos de saúde, nas comunas do Gombe do Bula e Dala Malundo, e duas escolas primárias de sete salas, nas localidades de Banza do Bula e Kissenzele, avaliados em 445 milhões 372 mil e 355 kwanzas.

Para os munícipes do Dande, o governo local reservou a execução de obras de reabilitação, ampliação e apetrechamento de três escolas primárias, nos bairros do  Kirindo, Balacende, Terra Nova e Cawango,  a reabilitação, ampliação e apetrechamento do depósito provincial de medicamentos, ambos  avaliada em 151 milhões 814 mil 614 Kwanzas.

O programa nesta localidade incluiu ainda a reabilitação de um centro saúde e a eletrificação dos sectores 9,10 e 11 do Panguila.

Já no Pango Aluquem estão em curso as obras de reabilitação e construção de um centro de saúde e uma escola primária.

Foram igualmente consignadas as obras de reabilitação, ampliação e apetrechamento do hospital municipal, orçado em 204 milhões 50 mil 580 Kwanzas, e a construção de uma escola com sete salas de aula, avaliada em 118 milhões 998 mil 553 Kwanzas.

Para o município dos Dembos o governo prevê a reabilitação e apetrechamento do hospital municipal, orçado em 269 milhões 890 mil Kwanzas, a ampliação do centro de saúde da comuna do Piri, avaliada em 213 milhões 621 mil e 494 kwanzas.

Prevê-se também a reabilitação e apetrechamento do hospital regional dos Dembos e a construção de uma escola primária de quatro salas na aldeia de Padeiro, com um custo de 38 milhões, 950 mil e 500 kwanzas.

A propósito do PIIM, o munícipe Armando Lázaro frisou que está a contribuir para a mudança da imagem da cidade, fruto da construção, ampliação e reabilitação de infra-estruturas, bem como a reabilitação das vias rodoviárias.

Aponta ainda como ganho o facto de proporcionar a criação de postos de trabalhos para os jovens locais, permitindo que os mesmos possam contribuir na mudança da imagem das localidades e na melhoria da qualidade de vida.

Para o funcionário público João Raul, a execução do PIIM vai ajudar a melhorar a vida das famílias carenciadas, com a reabilitação dos centros de saúde,  aumento do número de escolas e, principalmente, a melhoria das vias de comunicação.

“É uma oportunidade para se dar uma nova dinâmica no processo de reconstrução dos municípios que muito necessitam e ao longo destes anos  foram esquecidos”, reforçou.

Já Maria Mendes sublinhou que a população está atenta ao programa e  aguarda com ansiedade os  seus resultados.

Com uma extensão de 33.016 quilómetros quadrados, encontra-se situada no litoral norte de Angola e faz fronteira com as províncias do Uíje, Zaire, Kwanza Norte, Luanda e oceano Atlântico.

A província do Bengo é aquela que mais próximo se encontra do centro político, administrativo e de negócios do país.

Essa proximidade geográfica a Luanda é de um vasto e diversificado mercado, concede aos potenciais investidores condições particulares de atractividade e de deslocalização das actividades dado o congestionamento e saturação da capital do país.