Nos testes feitos na última terça-feira, em Luanda, assegurou, na segunda-feira, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.
Além desses resultados, um dos efectivos da Polícia Nacional, destacado no Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM), testou positivo à covid-19, facto que obriga os profissionais da comunicação social a fazerem o novo teste de reconfirmação, a ser feito nesta terça-feira, a partir das 9h00, no Hospital Américo Boa Vida, segundo a ministra.
Ao actualizar os dados da pandemia no país, a também porta-voz da Comissão Multissectorial para Prevenção e Combate à Covid-19 sublinhou que as autoridades sanitárias estão a trabalhar para apurar o vínculo epidemiológico do caso positivo do CIAM, com vista a enquadrar o grupo desse infectado (transmissão local ou comunitária).
Por outro lado, a governante referiu que continua a contar com a prestimosa contribuição da imprensa na sensibilização da população para o cumprimento das medidas de prevenção e combate da pandemia.
Na ocasião, descartou a possibilidade das mortes súbitas, ocorridas nos últimos dias no país, estarem associadas à covid-19, apontando que seis dessas mortes testaram negativas.
Quanto a possibilidade da vinda de novos médicos cubanos em Angola, Sílvia Lutucuta desmentiu essa informação.
Angola registou nas últimas 24 horas mais dois casos positivos e três recuperações.
Com estes, o país aumenta para 142 o número de casos positivos, sendo que 71 estão activos, 64 recuperados e seis óbitos.
O quadro epidemiológico nacional apresenta 69 casos importados, 76 de contaminação local e um por esclarecer.
Serviços de hemodiálise
De acordo com a ministra, o Governo angolano já concluiu o processo para dar continuidade ao pagamento da dívida pública que assegura os serviços de hemodiálise
no país, com vista a melhorar o quadro clínico dos doentes.
A governante esclareceu que, com a conclusão desse processo, virado na averiguação e confirmação dos valores atribuídos à divida pública, o Ministério da Saúde encaminhará ao Ministério das Finanças para regularizar às empresas que prestam serviços de hemodiálise no país.
Sem revelar o montante dessa divida, recordou que o Executivo angolano está engajado ao pagamento da dívida pública contraída, antes da actual legislatura, com as respectivas empresas privadas.
Referiu que ainda nesta segunda-feira as autoridades sanitárias tiveram uma reunião com os gestores dessas empresas de hemodiálise, sediadas em Luanda e no Huambo, para acerta o cumprimento de algumas obrigações do Estado, no âmbito da dívida pública.
Apesar dessa dívida, a ministra lembrou que em 2019 algumas empresas de hemodiálise foram pagas, mas faltou pagar uma parte da empresa em causa, porque faltava alguns documentos provatórios da dívida.