Sem novos infectados, segundo a actualização das últimas 24 horas divulgada na quarta-feira.
Apesar disso, nesta quarta-feira a Comissão Multissectorial enviou meios de biossegurança e pessoal técnico das estruturas centrais do Ministério da Saúde (Minsa) para reforçar o stock local, para a gestão de casos e para a formação de quadros locais em matérias de vigilância epidemiológica.
Segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, quando procedia a actualização da situação epidemiológica no país, em acto decorrido nas instalações do Jornal de Angola, “os três casos diagnosticados no Cuanza Norte estão confinados no Cazengo”.
Reiterou para a necessidade de a população local manter a calma, alegando que a situação está controlada, devendo-se reforçar, entretanto, as práticas de lavagem das mãos, do uso da máscara facial, do distanciamento físico, entre outras medidas preventivas.
Durante a comunicação, o dirigente informou que 53 moradores de um condomínio da Sapú, município de Viana, onde se havia diagnosticado um caso positivo, testaram todos negativos.
À semelhança dos três casos diagnosticados na província do Cuanza Norte, cujos vínculos epidemiológicos (origem dos casos) estão ainda por se determinar, surgiu hoje, quarta-feira, mais um caso nessa condição, no distrito urbano do Benfica, município de Talatona, Luanda.
“Trata-se de um cidadão angolano de 69 anos, que já foi internado numa unidade de referência para o tratamento da covid-19. Esse caso, mais os três do Cuanza Norte são cruciais para se saber se o país já tem ou não casos comunitários”, esclareceu.
Um dia depois de se comemorar o Dia da Criança Africana (16 de Junho), o país registou, nos sete casos divulgados hoje, três crianças infectadas com a Covid-19, duas de 12 anos e uma de quatro meses, todas da cerca sanitária do Hoji-Ya-Henda.
Angola soma agora 155 casos positivos da pandemia, dos quais 152 de Luanda e três do Cuanza Norte (65 importados e 90 de contaminação local), com sete óbitos, 84 activos e 64 recuperados.