para conter as constantes violações da cerca sanitária imposta à província de Luanda, no âmbito da prevenção à Covid-19.
A informação foi dada à imprensa, hoje(26), quinta-feira, pelo comandante provincial do Cuanza Norte, comissário António da Conceição Arsénio do Rosário Neto.
O oficial falava à imprensa no final de um encontro operativo que juntou responsáveis da PN e das Forças Armadas Angolanas (FAA) das províncias do Huambo, Bié e Cuanza Sul, no posto de fiscalização do Kiamafulo, no limite entre Cuanza Norte e Cuanza Sul.
Disse que esses meios móveis destinam-se a monitorar o comportamento dos cidadãos, em toda extensão do perímetro da cerca, na fronteira entre Luanda e Cuanza Norte, na estrada nacional número 230.
Após um estudo, avançou, as forças da ordem reconheceram que houve uma evolução do “modus operandis” dos cidadãos que transpõem a cerca, utilizando vias clandestinas, a partir da localidade de Maria Teresa (província de Luanda), o que implica o uso de equipamentos modernos para conter tais acções.
Aclarou que a par das vias terrestres, os cidadãos têm ainda como “modus operandis” o recurso as vias fluviais, através do rio Kwanza, com embarque e desembarque na localidade da Cabala, província de Luanda, transportados por pequenas lanchas motorizadas.
Conforme o oficial, apesar de as províncias do Sul não terem registado, até ao momento, nenhum caso do novo coronavírus, foram traçadas estratégias conjuntas para travar as deslocações de cidadãos de Luanda para outros pontos do país, via Cuanza Norte e vice-versa.
Reconheceu que a província do Cuanza Norte sofre uma enorme pressão por parte de cidadãos que regressam aos seus locais de residência e os que viajam por diversos motivos.
Esta situação, prosseguiu, requer das autoridades locais maior atenção e responsabilidades para se evitar a propagação da doença.
Além do anfitrião, participaram no encontro o comandante provincial do Huambo da PN, comissário Francisco Ribeiro da Silva, e o comandante municipal do Libolo (Cuanza Sul), intendente Celestino Maurício.
O encontro contou ainda com a participação dos tenentes generais Diniz Segunda Lucama e António Valeriano, respectivamente, comandantes da Região Militar Centro e da 4ª Divisão de Infantaria Motorizada das FAA estacionada na província do Bié.