Uma avaliação minuciosa ao impasse que impede o início da actividade da empresa pesqueira Wangfestão, nesta localidade, que já leva quase um ano.
O governante prestou estas declarações no final de uma visita às instalações da Wangfestão, um empreendimento privado que desde o ano passado vê-se impedido de empregar mais de mil jovens e iniciar a exploração de recursos marinhos por falta de licenciamento do referido Ministério.
O empreendimento comporta cinco câmaras de conservação de frescos, com capacidade para cinco mil toneladas cada, oito câmaras de congelação rápida com uma capacidade para 200 toneladas/dia, fábrica de gelo para 104 toneladas, 29 embarcações, das quais 10 encontram-se na Mauritânia e 11 na China por falta de licenciamento para entrarem no território nacional.
“… Viemos nos inteirar dos problemas desta empresa para com os proprietários nos propormos a encontrar uma solução para cada questão que nos foram colocadas”, disse o ministro.
De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Wangfestão, Francisco Pereira, estão disponíveis mil 500 empregos directos e mais de dois mil indirectos entre marinheiros, estivadores, operários, catadores de ostras.
Referiu-se ainda sobre um Centro de Apoio à Pesca Artesanal na comunidade das Salinas, na cidade do Sumbe, inaugurado pela antiga ministra das Pescas mas até ao momento não funciona por falta de certificação do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), instituição financiadora do projecto.
A esse respeito, António Francisco de Assis disse estar já trabalhar nesse caso para ver como rapidamente pôr a funcionar o centro.