Em conferência de imprensa de actualização da situação epidemiológica da covid-19 nas últimas 24 horas, adiantou que só o Hospital de Campanha, situado na Zona Económica Especial (ZEE), em Viana, possui 500 camas e o país regista 353 infectados, 226 estão activos.
Além de dessa unidade sanitária inaugurada recentemente, para tratamento e internamento de caos positivos, leves e graves, o sector conta ainda com as clínicas Girassol, Sagrada Esperança (Endiama), os centros de internamentos da Barra do Kwanza e do Calumbo, para os assintomáticos.
“Em outros países, como os Estados Unidos de América e europeus, estão a adaptar os estádios e parques de estacionamentos para hospitais de campanhas e ninguém reclama das condições”, lamentou.
Sílvia Lutucuta informou que diferente das unidades sanitárias convencionais, os que atendem doentes de Covid-19 têm especificidades próprias e adaptadas para não receber visitas, outras actividades ou instalar outros serviços.
Relativamente a mortes pela doença (19), manifestou preocupação, esclarecendo, porém, que muitas delas ocorreram pelo facte o dos pacientes chegarem às unidades sanitárias em estado crítico, associadas a doenças graves (hipertensão, diabetes, câncer, hiv mal controlada, tuberlucose…) e outros chegam já mortos.
No entanto, frisou que os hospitais conseguirem recuperar dois pacientes em estado grave, acudidos pelos ventiladores, apesar de terem morrido duas pessoas que, aparentemente, estavam saudáveis.
Sobre as aquisições de equipamentos sanitários para combater a doença, reiterou que mais de metade dos 43 mil milhões de kwanzas disponibilizados pelo Governo foram usados para “altas aquisições” de material hospitalar e de biossegurança, na ordem de 544 toneladas, na China.
“Valorizem o trabalho do Executivo. As doações que recebemos não chegam a 50 toneladas e não estão contabilizadas nas aquisições (544 toneladas) do Ggoverno de Angola”, finalizou.
O país conta 353 infectados no país, com 19 óbitos, 108 pacientes recuperados e 226 acasos activos.