Para se aferir o estado da imunidade do grupo alvo.
O referido teste, usado para rastreio em todo mundo e pela organização Mundial da Saúde (OMS), serve para saber qual é a prevalência de pessoas com imunidade numa população e a partir da prevalência dos imunes se ter uma perspetiva da prevalência de infetados.
Anunciado em conferência de imprensa de actualização da cCovid-19 nas últimas 24 horas, o teste serológico permite as autoridades sanitárias estabelecer duas situações, uma das quais é a pessoa ter os anticorpos e não estar infetada (contraiu o vírus, eliminou a infeção e desenvolveu imunidade).
A outra possibilidade do teste, que serve igualmente para aferir o grau de exposição ao novo coronavírus, é a pessoa ser seropositiva, ter os anticorpos, e ainda ter o vírus mas em processo de eliminação.
Conforme a ministra, os testes para a Covid-19 são obrigatórios, sobretudo em pessoas ou zonas suspeitas da doença, desincentivando atitudes de cidadãos que tendem a resistir ao processo de testagem, perigando a situação sanitária da maioria.
“Os testes são feitos a uma população bem diferenciada. Não será para toda gente”, assegurou.
A também porta-voz da Comissão Multisectorial de Resposta à Covid-19 alertou a população para evitar testes rápidos do novo coronavírus na clínica MEDITECH, por não estar credenciada pelo Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS) e tão pouco aprovados.
O país conta 353 infectados no país, com 19 óbitos, 108 pacientes recuperados e 226 acasos activos.