Provenientes do Brasil, depois de cinco meses retidos no Brasil, por força da interdição do espaço aéreo nacional, a 20 de Março.
Em acto testemunhado pela ministra da Saúde, Silvia Lutucuta, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, tão logos os passageiros desembarcaram, dirigiram-se aos autocarros, com destino ao centro de Calumbo, onde irão observar o período de quarentena institucional obrigatória.
Pelo que se constatou, os passaportes dos passageiros foram recolhidos à saída do avião, para o protocolo dos Serviços de Migração e Estrangeiros (SME). Enquanto isso, as bagagens foram retiradas do avião para camiões, com o propósito de seguirem ao mesmo local.
Dentre os 237 passageiros, constam 27 crianças, estudantes, comerciantes e profissionais distintos, entre outros cidadãos.
Trata-se do primeiro voo humanitário de resgate de compatriotas que a Comissão Multissectorial de Prevenção e Combate a essa pandemia direcciona para o referido país sul-americano, de onde já regressaram angolanos em outras circunstâncias e operadoras aeronáuticas.
Esse inédito voo Brasil/Luanda acontece cinco meses após o despoletar da doença na cidade chinesa de Wuhan, em Dezembro de 2019, e depois de a TAAG ter já resgatado angolanos em Portugal, Turquia, Rússia e China.
Entre Março à presente data, trouxe também equipamentos de biossegurança e hospitalares da China e África do Sul, este último país, de onde transportou, nesta quinta-feira (dia 9) 449 angonalos em dificuldades neste país da África Austral.
Até antes desse voo, segundo o Governo angolano, haviam regressado ao país pelo menos 5.771 cidadãos angolanos desde o fecho de fronteiras, dos quais 1.470 da África do Sul, 2.158 de Portugal, 512 do Brasil e os restantes de outras origens.
Entre os demais países, de acordo com o ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião constam Cuba, Rússia, Namíbia, Zâmbia, Zimbabué, Índia, Turquia, República do Congo e República Democrática do Congo.
À exceção dos voos dos dias 17 e 18 de Março, todos cidadãos cumpriram quarentena institucional nos centros do Calumbo 1 e 2, e em hotéis previamente seleccionados pela Comissão e foram submetidos a testes.
Do total dos regressados, informaram as autoridades, comprovou-se 49 casos importados.