O país desembolsou, no terceiro trimestre, cerca de 662 milhões de dólares para aquisição de combustível e betume asfáltico, anunciou, nesta quinta-feira, em Luanda, o director-geral adjunto do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRDP), António Feijó, quando apresentava o balanço dos derivados de petróleo.
O relatório consolidado das actividades referentes ao terceiro trimestre de 2024 realizadas por empresas que operam no sector dos combustíveis líquidos, indicam que foram adquiridas para comercialização 1.101.853 toneladas métricas (TM), das quais, cerca de 58 por cento corresponde ao gasóleo e 29 por cento a gasolina, 6,0 por cento ao Fuel Ordoil, 5,0 por cento ao Jet A1 e 1,0 por cento ao betume asfáltico e o petróleo iluminante propriamente.
Quanto à origem das referidas aquisições dos combustíveis líquidos, 29 por cento são resultantes da Refinaria de Luanda, 1,0 por cento da Cabgoc - Topping de Cabinda e 70 por cento das necessidades foram importados.
Em declarações à imprensa, o responsável sublinhou que as quantidades adquiridas no período, representam uma redução de cerca de quatro por cento em relação ao trimestre anterior.
Estes dados indicam que o país contou com uma capacidade instalada de armazenagem de combustíveis líquidos, em terra, de 675 968 metros cúbicos. No final do período em referência observou-se a existência de 1 172 postos de abastecimento, no entanto, 896 encontram-se operacionais.
O volume de vendas globais dos vários segmentos deste produto, na fase em destaque, foi de aproximadamente 1 262 175 TM, aumento de aproximadamente três por cento em relação aos três meses anteriores.
Em termos de quota de mercado em volume de vendas, a Sonangol mantém a liderança com 62,2 por cento, seguida da Pumangol com 21,5 por cento, a Sonangalp com 8,2 por cento, a Total Energies Marketing Angola com 7,2 por cento, a Etu Energias e a Soida com 0,4% respectivamente.