Cinquenta e cinco cidadãos estrangeiros obtiveram, nesta quinta-feira, a nacionalidade angolana, por naturalização, em acto presidido pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Marcy Lo
Durante a cerimónia, o ministro sublinhou que os novos naturalizados preencheram os requisitos legais definidos para o efeito, após um processo apurado e minucioso.
Marcy Lopes recomendou, também, que todos exerçam os seus direitos e deveres estabelecidos na Constituição da República de Angola, como votar em consciência e liberdade, contribuir para o crescimento do país, bem como a partilha dos valores defendidos pelos angolanos, como o “amor ao próximo e à solidariedade”.
No evento, os 53 cidadãos presentes e dois em videoconferência juraram obedecer, cumprir e respeitar as leis angolanas.
Para a empresária de origem portuguesa Romana Ibrahime, “Angola é um país que representa o futuro do mundo e apresenta muitas valias em termos económicos em vários sectores”, tendo formulado um convite aos empresários para investirem e conhecerem as potencialidades do país.
Hawa Barra, filha de gambianos residentes no país há mais de 20 anos, mostrou-se feliz com a nova nacionalidade e quer formar-se em medicina para reforçar o sector da Saúde angolano.
Os novos cidadãos naturalizados são de origem portuguesa, santomense, libanesa, gambiana, congolesa, nigeriana, guineense, cubana, indiana, italiana, moçambicana, cabo-verdiana, canadiana, costa-marfinense, malasiana/malaia, americana, búlgara, chinesa, bielorrussa, britânica e russa.