O Ministério da Educação procedeu, nesta segunda-feira, no município de Calumbo, na província do Icolo e Bengo, ao início da primeira fase do pagamento de bolsas de estudos para 128.314 alunos das 21 províncias, no âmbito do Programa de Bolsas de Estudo do Ministério da Educação. O programa, denominado “VAPAME”, conta com o financiamento de 250 milhões do Banco Mundial, prevê contemplar, nesta primeira etapa, até 14 de Março próximo, 27.311 alunos das províncias de Luanda, Bengo, Icolo e Bengo e Huíla.

O programa vai beneficiar alunos da 7ª à 9ª classes e I e II Ano da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de escolas públicas e público-privadas (comparticipadas) com bolsas de estudo anuais de 35 mil kwanzas.

O pagamento é feito por etapas e deve se estender nas demais províncias em Março deste ano.

A ministra da Educação disse, na ocasião, que o programa é uma das sub-componentes do Projecto de Empoderamento da Rapariga e Aprendizagem para Todos PAT II e dá uma atenção especial às raparigas e visa incentivá-las à conclusão do Primeiro Ciclo do Ensino Secundário de forma a reduzir o abandono escolar nesse nível de ensino.

Luísa Grilo referiu que, apesar do valor inicial anual de 35 mil kwanzas por bolsa, o programa contempla, ainda, com um valor adicional igual [de 35 mil] às raparigas matriculadas pela primeira vez na 7ª classe e às que concluírem a 9ª classe, dobrando, assim, o valor para 70 mil kwanzas. A titular da pasta da Educação apelou aos encarregados para que façam o uso consciente dos recursos e encontrem um melhor destino de forma a se reflictirem nos resultados finais dos beneficiados.

Por sua vez, o governador provincial do Icolo e Bengo referiu para que o projecto trará benefícios e melhorias na dedicação dos alunos. “A minha expectativa é de que os encarregados dos contemplados prestem maior atenção aos seus dependentes”, disse Auzílio Jacob, para quem os pais devem aconselhar e prestar mais atenção ao comportamento dos seus filhos.

Auzílo Jacob alertou, também, que o dinheiro seja usado para o fim pelo qual foi disponibilizado de forma que as crianças que melhorarem os índices de motivação.

“Esse valor deve ser para aquisição dos meios de investigação, compra de materiais didácticos”, lembrou.

A representante do Banco Mundial, Natacha Falcão, disse que o referido programa trouxe muitas lições de aprendizagem.

“Esta é a primeira das três fases do programa das bolsas de estudo, que esperamos contribuir para que os jovens angolanos permaneçam e consigam completar o I Ciclo do Ensino Secundário.. disse para concluir que o resultado fundamental é termos jovens mais instruídos que possam prosseguir com os seus estudos, quer seja Ensino Técnico-profissional e Ensino Superior.