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BANCO AFRICANO DE DESENVOLVIMENTO INVESTE CERCA DE 1,5 MIL MILHÕES DE DÓLARES EM ANGOLA

  07 Mar 2025

BANCO AFRICANO DE DESENVOLVIMENTO INVESTE CERCA DE 1,5 MIL MILHÕES DE DÓLARES EM ANGOLA

Angola possui uma carteira de investimento junto do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) na ordem dos 1,5 mil milhões de dólares para os sectores dos Transportes, agricultura, ciências e tecnologia, revelou nesta quinta-feira, em Luanda o ministro do Planeamento.

Victor Hugo Guilherme avançou os dados durante a conferência de imprensa sobre o balanço da visita do Vice-presidente do BAD ao país, tendo referido que o valor inclui a construção do Centro de Tecnologia e Ciências, na avenida Ho-Chi-Minh, em Luanda.

Em relação aos dois projectos de investimento do BAD para Angola, a nível da cadeia de valor do sector agrícola na parte leste do Corredor do Lobito orçado em 200 milhões de dólares, Victor Hugo Guilherme referiu que visa responder o primeiro pilar da estratégia do BAD em Angola e que coincide com as prioridades do plano de desenvolvimento do país com realce para segurança alimentar.

O ministro reconheceu ser de grande importância o financiamento do BAD no leste do Corredor do Lobito na medida em que vai focar na agricultura e permitir alavancar outros sectores como transporte, comunicação e a indústria transformadora.

O segundo, apontou, designado "projecto crescer" visa essencialmente apoiar jovens empreendedores, formação profissionais, orçado em 90 milhões de dólares, já foi assinado pela ministra das finanças e que dentro em breve vai entrar em efectividade faltando apenas concluir procedimentos administrativos.

Na oportunidade, o Ministro esclareceu não haver nenhum congelamento, no Plano de Desenvolvimento do Corredor do Lobito por parte da USAD "não há nenhum congelamento porque ainda não existe financiamento de qualquer verba".

O Plano de Desenvolvimento do Corredor do Lobito está a ser financiado pelo Banco Mundial no âmbito do projecto diversifica mais.

Combate à seca

Em relação à seca no sul do país, o ministro avançou que o executivo está a fazer a reparação das empresas para o aproveitamento das águas do rio que vão para a província do Namibe.

É uma região, reconheceu, que tem sido bastante assolada por isso, a União Europeia tem um projecto que está na sua fase final para as províncias da Huíla, Namibe e Cunene porque a questão do sul de Angola está ser vista de forma abrange por isso foi incluída também o Cuando e Cubango.

Destacados os avanços da diversificação económica

O Vice-presidente para o sector privado, infra-estrutura e industrialização do Banco Africano de Desenvolvimento destacou ontem, em Luanda os avanços registados nos últimos na economia do país com realce para os sectores da infra-estrutura e transporte.

Solomon Quaynor recordou que, em 2019, o BAD trabalhou, juntamente, com o Ministério dos Transportes na elaboração do Plano director do Transporte, “fiquei impressionado com a implementação por parte do governo angolano deste plano que abrange mobilidade urbana, aeroportos, portos, parques industriais e zonas económicas especiais ao redor destes portos que é um aspecto extremamente fundamental”.

Um dos tópicos, disse, abordado durante o encontro com o Ministro dos Transportes de Angola Ricardo Viegas Abreu, tem a ver com a estratégia de diversificação do sector petrolífero.

Ao longo dessas linhas, salientou, falamos ainda da possibilidade de Angola desbloquear os actuais três gigas de energia eléctrica e que o Governo pode tirar o máximo proveito no investimento em linhas de transportes que podem beneficiar a região austral", exprimiu.

Os empresários, afirmou, do sector da mineração deram a conhecer os desafios ligados ao fornecimento de energia eléctrica" daí estarmos interessados em investir no transporte de energia para apoiar este sector.

Tive igualmente, sublinhou, a oportunidade de abordar com o ministro do Planeamento sobre a importância do capital humano focado na juventude que será o pilar para o desenvolvimento de Angola, onde tivemos a oportunidade de abordar também sobre o projecto Crescer avaliado em 90 milhões de dólares.

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