A empresas Casais Construction reafirma o compromisso com a inovação e a excelência na construção de infra-estruturas críticas em Angola e garante que o programa “Quilonga Grande” vai responder ao desafio de captação, tratamento e distribuição de água na capital.
De acordo com uma nota, que cita o administrador do Grupo Hélder Araújo, as atenções dos gestores da empresa está em promover soluções eficazes para responder às necessidades do país.
“A participação da Casais neste consórcio reforça a nossa posição enquanto empresa de referência na área da construção e engenharia. Este é um projecto estruturante para Angola, e estamos comprometidos em assegurar que a sua execução contribua para um impacto positivo na qualidade de vida das populações e para o desenvolvimento sustentável da região,” afirma.
A Casais Construction faz parte do consórcio de empresas encarregue da execução dos Lotes Q2, Q6 e Q7 do Programa Quilonga Grande, em Angola, um projecto de grande importância para o aumento da capacidade instalada de fornecimento de água potável à área da Grande Luanda.
O programa representa um avanço significativo na melhoria da qualidade de vida das populações, um factor essencial para o desenvolvimento económico e social do país.
O Sistema V – ‘Quilonga Grande’ foi estruturado em 10 lotes (Q1 a Q10), consistindo num sistema integrado de captação no Rio Kwanza, tratamento e bombagem no Bom Jesus (Q1 e Q10), adutora entre a estação de tratamento e os centros de distribuição (Q2) e 7 centros de distribuição (Q3 a Q9).
O consórcio, formado pelas empresas CNT Bau, Gauff Engineering, Casais Construction e Opaia, tem a responsabilidade de executar os Lotes Q2, Q6 e Q7.
O cliente deste projecto é o Ministério da Energia e Águas, representado pela Empresa Pública de Águas – EPAL-EP.
No Lote Q2, a Casais, em parceria com o consórcio de que faz parte, está envolvida na construção de uma adutora de água potável em tubo de aço com ligações soldadas, com cerca de 110 km de comprimento, instalada em vala.
O trabalho inclui ainda a construção de aproximadamente 134 câmaras de manobra em betão armado para corte e regulação de fluxo, purgas de ar, descargas de fundo e derivações; a implementação de um sistema de telegestão (fibra óptica e SCADA); restabelecimentos, testes, ensaios e o comissionamento.
A tubagem utilizada tem diâmetros nominais entre 1600 mm e 500 mm. O transporte de água tem origem na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Bom Jesus e abastece os Centros de Distribuição de Novo Aeroporto, Zango I, Zango V, KM 30, Sequele, Cacuaco 2, Kapalanga, Morar 2 e Pólo Industrial de Viana, em Luanda.