Conforme detalha o MINFIN, não se trata de um novo empréstimo do FMI ao país. Trata-se de uma resposta do Fundo Monetário Internacional ao apelo da comunidade internacional alcançados no âmbito da Cimeira de Paris, realizada a 18 de Maio, no sentido de mobilizar um pacote de ajuda massiva para ajudar os países, em particular os países africanos, no contexto do impacto da pandemia da Covid-19 e lançar as bases de um novo ciclo de crescimento, passando por uma maior inclusão do sector privado.
"O Ministério das Finanças torna claro que a presente alocação que Angola recebe não é um financiamento adicional no quadro do actual EFF que o País possui com o Fundo Monetário Internacional", esclarece.
Esta emissão especial de Direitos Especiais de Saque do FMI tem com o principal objectivo complementar os seus activos e os níveis de reserva, de forma a evitar a estagnação e a deflação, bem como conter os níveis de inflação, contribuindo, assim, para promover a criação de benefícios para a economia mundial e para a economia dos países membros, em particular, e principalmente fortalecer a sua capacidade de combate à pandemia de Covid-19.