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BDA VAI RECEBER ESTE MÊS  100 MIL  MILHÕES DE KWANZAS

  21 Mar 2025

BDA VAI RECEBER ESTE MÊS 100 MIL MILHÕES DE KWANZAS

O Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) vai ser, ainda mês, capitalizado pelo Estado com mais 100 mil milhões de kwanzas, como parte das medidas do Governo de Estímulo à Produção Interna. O anúncio foi feito, nesta quinta-feira, em Luanda, pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica.

José de Lima Massano presidiu à abertura do I Ciclo de Conferências do Banco Nacional de Angola deste ano, que abordou o tema “Oportunidades de Financiamento ao Sector Produtivo”.

“O desenvolvimento da economia e o bem-estar da nossa população dependem, em grande parte, de como investimos, financiamos e integramos hoje o sector produtivo da nossa economia, pelo que contamos com os estímulos orientadores dos reguladores do sistema financeiro, o engenho prudente mais criativo dos financiadores e a resiliência, perspicácia e sentido de oportunidade dos operadores do sector produtivo para juntos construirmos uma economia forte e dinâmica”, disse José de Lima Massano.

Outra garantia dada pelo ministro de Estado é de que o Executivo vai continuar a adoptar medidas de estímulo e de dinamização da produção nacional, procurando acelerar processos de transformação que sustentem a diversificação da economia e a melhoria da balança comercial não petrolífera.

“Os investimentos nas infra-estruturas de apoio à produção vão prosseguir, assim como continuaremos a identificar oportunidades concretas de melhoria do ambiente de negócios, incluindo a atribuição de benefícios fiscais, como foi recentemente com a redução do IVA para bens de equipamento”, assegurou.

O governante disse que o ritmo de crescimento, impulsionado pelo sector não petrolífero vai continuar a demandar mais investimento privado e mais crédito às cadeias produtivas.

É muito provável, afirmou, que nesta sessão do ciclo de conferências do Banco Nacional de Angola dos credores se ouça das dificuldades que ainda prevalecem com a qualidade dos projectos que são submetidos ou a segurança jurídica do crédito que nem sempre é conseguida. Já do lado dos operadores do sector real, continuou, certamente, ouviremos sobre os níveis de burocracia ainda existentes no acesso ao crédito e dos custos de financiamento que são elevados.

“Mas certo é que não se pode colocar em causa a vontade colectiva de empreender, isso significa termos que equacionar formas complementares ou alternativas de financiamento à economia”, afirmou o ministro de Estado.

O I Ciclo de Conferências do Banco Nacional de Angola serviu, também, para os operadores do sector financeiro realizarem uma exposição, através da qual procuraram interagir com o mercado sobre o que está disponível e o que se poderá operacionalizar em breve.

تشاندينهو