A União Africana reitera a aposta na educação como um direito humano inalienável e um bem público, comprometendo-se a garantir uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, bem como oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
A informação consta de uma declaração conjunta da Comissão da União Africana e a UNESCO, em colaboração com parceiros continentais e internacionais.
Na declaração, a organização africana refere que os Governos e Estados têm o dever solene de respeitar, proteger e fazer valer o direito à educação, enfatizando o papel fundamental da educação STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), inovação, pesquisa e emprego para atingir as metas ambiciosas delineadas na Estratégia Continental de Educação para África (CESA) 2026-2035, na Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação para a África (STISA) 2034, na Estratégia Continental de Inteligência Artificial, Prioridade da UNESCO para a África e nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, todos alinhados com a Agenda 2063 da União Africana.
O compromisso, lê-se no documento, ecoa o "Pacto para o Futuro", sublinhando o poder da ciência, tecnologia e inovação para superar barreiras, promover a sustentabilidade e garantir um futuro onde ninguém seja deixado para trás.
O STEM, sublinha a nota, é um poderoso facilitador e impulsionador do progresso na abordagem de desafios críticos como pobreza, mudanças climáticas, segurança alimentar, acesso à saúde e desenvolvimento sustentável em toda a África.
A União Africana refere, ainda, que pode impulsionar o crescimento económico por meio de indústrias impulsionadas pela inovação, pesquisa e desenvolvimento (P&D), empreendedorismo e criação de empregos, além de formar uma geração de cidadãos responsáveis que usarão o STEM de forma ética.
“Apelamos a todas as partes interessadas para que colaborem e aproveitem o poder transformador das áreas STEM para concretizar as aspirações da Agenda 2063 da UA e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável”, lê-se, ainda, no mesmo documento.