Num comunicado enviado à nossa Redacção, a petrolífera estatal declarou ter subscrito contratos de aquisição de serviços de Engenharia, Procurement, Construção e Comissionamento (EPCC), com a OECI, de Fiscalização com a DAR Angola, bem como o de Estudo de Impacto Ambiental, com a SOAPRO.
No documento, a companhia considera TOBD, localizado no Bengo, "um projecto estratégico e de interesse nacional”, podendo vir constituir-se como "a principal plataforma para assegurar o armazenamento e recepção de produtos derivados de petróleo para atender as Reservas Estratégicas, de Segurança e Operacionais do país”. Tem, também, potencial para se afigurar com um "importante hub de armazenamento e comercialização de combustíveis na região” da África Austral.
Com uma capacidade de armazenamento de 580 mil metros cúbicos de refinados, o Terminal tem o termo das obras projectado, numa primeira fase, para finais de 2022, o que, associado à capacidade já existente, vai suprir as necessidades do país, afirma a Sonangol, acrescentando que o TOBD também vai tornar o processo de recepção e distribuição de produtos "mais seguro, eficiente e menos dispendioso”.
O secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Alexandre Barroso, participou no acto, em que o presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, e o administrador executivo da companhia Jorge Vinhas, assinaram com os directores gerais das três adjudicatárias.