anunciou, na noite de domingo, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.
Com a entrada em funcionamento dos novos laboratórios, o país passa a ter seis pontos de testagem da covid-19 em Luanda, contando com os actuais laboratórios instalados no Instituto Nacional de Luta contra a Sida, Hospital Militar e no Instituto Nacional de Investigação da Saúde.
Segundo a ministra, que falava em conferência de imprensa, até ao final desta semana, as províncias de Benguela, Huambo e Huíla poderão, também, contar com centros do genéro.
Cada laboratório, informou a ministra, já em funcionamento, processa uma média de 90 amostras por dia, apesar de ter uma capacidade superior.
Até ao momento, os três laboratórios em funcionamento já receberam cinco mil e 642 amostras, das quais cinco e 239 testaram negativas, 45 positivas e 358 estão em processamento laboratorial.
Sem citar o número de passageiros testados, confirmou que maior parte dos viajantes que chegaram a Angola nos voos dos dias 17, 18 e 19 e apenas um cidadão da Guiné-Conacri testou positivo (caso 31, no Hoji-Ya-Henda).
Sílvia Lutucuta afirmou que Angola ainda está com uma taxa baixa de transmissão local, mas um passo da transmissão comunitária se não forem compridas as medidas de prevenção.
Quanto ao pico da doença no país, a ministra afirmou que Angola poderá não chegar aos 10 mil casos de covid-19, até Junho, tal como estima a Organização Mundial da Saúde (OMS) caso sejam cumpridas todas as medidas de prevenção para cortar a cadeia de transmissão.
Por outro lado, deu a conhecer que Angola não tem acordos com a Cuba para assistência médica de angolanos nesse país, através da Junta Nacional de Saúde, afirmando que os angolanos que recorrem a Cuba para tratamento médico o fazem com recursos próprios.
“Angola tem somente acordos de assistência médica aos angolanos com Portugal e África do Sul”, reforçou.
Angola regista 45 casos positivos confirmados, dos quais 30 doentes activos (estáveis), 13 recuperados e duas mortes.
A estatística aponta a existência de 18 casos de transmissão local, sem o registo, até ao momento, de ocorrências nas comunidades.