O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, advertiu, neste domingo, na sua página do Facebook que "a rápida disseminação de "fake news", termo que em português significa "notícias falsas", compromete a veracidade dos factos e coloca em risco a estabilidade social e a confiança nas instituições, bem como mancha o bom nome do pacato cidadão".
"A rápida disseminação de "fake news", termo que em português significa "notícias falsas", compromete a veracidade dos factos e coloca em risco a estabilidade social e a confiança nas instituições, bem como mancha o bom nome do pacato cidadão".
As "fake news” podem criar pânico e desinformar o público, especialmente em tempos de crise. Porém, é cada vez mais essencial que cidadãos e profissionais da comunicação social adoptem uma postura responsável e ética.
Os órgãos de comunicação social têm um papel crucial na verificação dos factos e na disseminação de informações fidedignas. Reforçar o quadro legal para punir a disseminação de "fake news” é necessário, proteger a integridade da informação sem comprometer a liberdade de expressão.
Urge a necessidade de se investir em campanhas de moralização e de educação para capacitar os cidadãos na identificação e no combate da desinformação, sobretudo as proliferadas a nível virtual, que carregam consigo, sempre, objectivos inconfessos.
A formação e a educação são fundamentais para o bom uso das redes sociais e da mídia online. Em era da digitalização dos serviços, é sim importante promover o jornalismo digital mais de qualidade, que se baseie em princípios éticos e profissionais sólidos também é essencial, devendo nós incentivar um relacionamento integrado entre as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e a Comunicação Social, garantindo que as novas tecnologias sejam utilizadas para fortalecer a comunicação verídica e responsável.
Na qualidade de Ministro do sector, reafirmo o compromisso do Governo angolano com a liberdade de imprensa, como um dos pilares para a democracia.
A luta contra as "fake news” deve equilibrar-se com a protecção dos direitos fundamentais e promover um debate público saudável.
Enfrentar as "fake news” requer regulamentação, educação e responsabilidade colectiva para construir uma sociedade mais informada e resiliente. A integração das TIC na comunicação social pode ser um aliado poderoso nesta missão, promovendo a disseminação de informações precisas e combatendo a desinformação de forma eficaz.