O sector do Comércio gerou, durante os primeiros seis meses deste ano, 17.583 empregos directos, representando um crescimento de 16 por cento.

Os dados constam no Memorando da Evolução do Emprego Formal em Angola, referente ao primeiro semestre de 2024. O documento, publicado pelo Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS) destaca que, no mês de Janeiro, o Comércio criou 2.630 empregos, Fevereiro (2.240), Março (2.980),

Abril (2.486), Maio (4.267) e em Junho (2.980). Ainda no sector produtivo, a Actividade Imobiliária, Aluguer e Serviços Prestados às Empresas, com 12.008 empregos, teve um incremento de 11 por cento. Em Janeiro, foram criados 1.872 postos de trabalho directos, Fevereiro (1.714), Março (2.382), Abril (1.423), Maio (2.552) e Junho (2.065).

Nos primeiros seis meses deste ano, o sector da Construção contribuiu com 9 por cento no índice de empregos em Angola, atingindo os 10.350 postos de trabalho. Assim, em Janeiro foram gerados 1.178 empregos, Fevereiro (1.630), Março (1.684), Abril (1.283), Maio (2.544) e Junho (2.031).

O documento aponta que o segmento do Alojamento, Restauração e Similares cresceu 4 por cento, alcançando 4.644 empregos. Na distribuição por mês, em Janeiro foram criados 620 empregos, Fevereiro (775), Março (673), Abril (652), Maio (1.184) e Junho (740).

A Indústria Transformadora teve um desempenho positivo, de Janeiro a Junho, atingindo 3 por cento em número de empregos criados. Em Janeiro, a fonte indica que foram registados 493 empregos, Fevereiro (479), Março (542), Abril (540), Maio (1.089) e Junho (705).

Quanto à Indústria Extractiva, o número de postos de trabalho gerado atingiu os 3.426, um aumento de 3 por cento. Em Janeiro foram criados 364 empregos, Fevereiro (508), Março (457), Abril (540), Maio (791) e Junho (766).

O sector dos Transportes, Armazenagem e Comunicações atingiu a cifra de 2.863 empregos, um crescimento de 3 por cento. Assim, em Janeiro foram criados 480 postos de trabalho, Fevereiro (433), Março (466), Abril (286), Maio (604) e Junho (594).

A agricultura, produção animal, caça e silvicultura obtiveram um aumento de 2 por cento, atingindo uma população empregada de 1.857. Em Janeiro foram criados 302 postos de trabalho, Fevereiro (274), Março (146), Abril (329), Maio (369) e Junho (437).

Outro segmento que se destacou no período em análise, segundo o documento, foi o das Actividades Financeiras, tendo registado um crescimento de 1 por cento. No mês de Janeiro foram criados 156 empregos, Fevereiro (141), Março (103), Abril (124), Maio (262) e Junho (123).

Os indicadores do MAPTSS apontam que o sector das Pescas, durante os primeiros seis meses alcançou um registo de 491 empregos. No primeiro mês, os resultados apontam para 56 postos de trabalho, Fevereiro (81), Março (34), Abril (112), Maio (115) e Junho (93).

Evolução no mercado

O Memorando indica ainda que, o segmento "Outras actividades e serviços colectivos, sociais e pessoas", apresentou um crescimento de 31 por cento, registando um total de 35.505 empregos formais criados.

Assim, em Janeiro foram registados 5.347 postos de trabalho, Fevereiro (4.875), Março (5.455), Abril (5.251), Maio (8.664) e Junho (5.913).

O quadro aponta a cifra dos 9 por cento, num universo de 10.123 empregos. Em Janeiro foram apontados 1.419 empregos, Fevereiro (964), Março (1.371), Abril (1.511), Maio (2.362) e Junho (2.431).

O sector da Administração Pública, Defesa e Segurança Social Obrigatória cresceu 4 por cento, perfazendo 4.676 trabalhadores. No mês de Janeiro foram criados 502 postos de trabalho, Fevereiro (732), Março (651), Abril (725), Maio (1.205) e Junho (861).

A Educação criou, no período em análise, um total de 2.536 empregos, na ordem de 2 por cento. Em Janeiro foram gerados 578 empregos, Fevereiro (460), Março (384), Abril (371), Maio (481) e Junho (262).

A Saúde e Acção Social cresceu também 2 por cento, gerando 1.898 empregos. Em Janeiro a cifra atingiu os 285 postos de trabalho formais, Fevereiro (365), Março (336), Abril (248), Maio (438) e Junho (226). O segmento de Famílias com empregados domésticos, o Memorando aponta para a criação de 395 empregos registados. As Organizações internacionais e outras instituições extra-territoriais apontam para a criação de 118 empregos formais criados.