A instalação da primeira fábrica de fertilizantes, denominada Amufert, no município do Soyo, província do Zaire, vai garantir o aumento da produtividade, tanto paera o segmento familiar, como para as empresas agrícolas.
O director-geral da Vera Nova, Eduardo Aquino, empresa que actua na distribuição de insumos agrícolas, principalmente nos fertilizantes, considera que a produção de ureia aqui em Angola é um marco tanto para o país como para o continente africano.
O empresário sublinhou que a fábrica vai expandir bastante a ajuda no aumento da produção local de alimentos e na diminuição da importação de ureia, que é um dos fertilizantes mais importantes para a produção agrícola.
Além de que, sublinhou, vai diminuir a dependência de moeda estrangeira e também pode ser uma importante fonte de divisas, no que diz respeito à exportação de ureia.
O gestor, de nacionalidade brasileira, realçou ainda que o seu país é um grande importador de ureia e pode ser um importante cliente para Angola.
O administrador executivo do Grupo Opaia e da Amufert, Adriano Lamas, considerou o projecto integrado de fertilizantes de soja muito importante para a agricultura nacional, porque vai garantir a disponibilidade de um produto com qualidade e com preço acessível, o que poderá facultar a principal ferramenta para os agricultores poderem produzir sem interrupções.
A nível da produção e produtividade, afirmou, será muito benéfico para quem realmente produz, pois terá um fertilizante que dá saúde às raízes, às folhas e à produtividade.
O projecto vai permitir o acesso de fertilizantes no mercado e ter mais pessoas com acesso ao fertilizante, com a utilização no volume certo para a cultura certa, no lugar certo, para ter mais produção de alimentos.
“Este projecto é o primeiro em Angola e será o primeiro na África Austral, a capacidade de produção de 1,3 milhão de toneladas por ano é mais do que suficiente para garantir a nossa auto-suficiência e exportar”, assegurou Adriano Lamas.
A primeira prioridade na exportação são os países da região da África Austral, que são fortes na agricultura, como a Zâmbia, África do Sul, Moçambique e Zimbabwe. “O que significa que todos os países da SADC estão com algum alento”, ressaltou.