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EXECUTIVO TEM COMO ESTRATÉGIA GARANTIR  SEGURANÇA ALIMENTAR

  26 Nov 2024

EXECUTIVO TEM COMO ESTRATÉGIA GARANTIR SEGURANÇA ALIMENTAR

O Executivo pretende ter os institutos afectos ao sector da Agricultura mais fortes e que sejam parte do pilar de toda a estratégia de desenvolvimento nacional, sobretudo no caminho que está a ser feito na Segurança Alimentar, adiantou, nesta segunda-feira, em Luanda, o ministro de Estado para a Coordenação Económica.

José de Lima Massano, que falava no acto de apresentação do novo ministro da Agricultura e Florestas, apelou a Isaac dos Anjos a prestar maior atenção à capacitação interna e técnica dos recursos humanos, para levar o sector a bom porto.

Na oportunidade, realçou que o país passou por um longo período de enormes limitações em termos de capacitação humana nas organizações governamentais.

Este ano, segundo José de Lima Massano, deu-se início a um processo de recrutamento de profissionais para o sector, um caminho que tem de ser contínuo e que advoga a criação de condições para que de forma contínua, nos próximos exercícios, seja assegurada a capacitação humana e técnica.

Segundo o ministro de Estado para a Coordenação Económica, é preciso que se tenha no sector programas internos que permitam elevar o conhecimento.

"Aqui é o ponto de partida, onde formulamos políticas e lançamos as bases para a sua implementação. Daí que, precisamos ter os nossos quadros e profissionais sempre prontos com conhecimento", frisou

Para José de Lima Massano, o Executivo pretende também ter os institutos afectos ao sector mais fortes e que sejam parte do pilar de toda a estratégia de desenvolvimento nacional, sobretudo, o caminho que está a ser feito na Segurança Alimentar.

"O caminho que estamos a fazer, de protecção dos activos que o país tem, os florestais, em que também vamos tendo os temas, mas que, por algum bom motivo, foram criados os institutos. Daí que devem ser resistentes, com capacidade técnica e meios necessários para nos ajudar a traçar este percurso", defendeu. Ainda assim chamou a atenção ao facto de que o exercício do Executivo não pode ser visto numa perspectiva de imediatismo.

"Estamos aqui. Queremos ver acontecer. Os projectos têm que continuar, porque os homens passam e as instituições ficam. Daí que devem ser fortes", frisou.

Para o ministro de Estado, o sector deve caminhar com a modernização, a automatização e a mecanização, e ser capaz de encontrar formas de, rapidamente, trabalhar do ponto de vista da auto-suficiência alimentar e da qualidade nutricional.

José de Lima Massano deu, com estas palavras, as boas vindas ao actual ministro do sector e exortou os feitos desenvolvidos pelo cessante. Destacou que, para o Executivo, estes momentos são sempre um misto, por um lado, no sentido da missão cumprida, de renovação de energias para um novo contexto e de grandes desafios.

Ao ministro cessante, José de Lima Massano expressou agradecimento, pela oportunidade de juntos trabalharem por cerca de um ano e meio e em conjunto terem tido a oportunidade de buscarem e relançar as estratégias para o cumprimento da missão do Ministério da Agricultura e Floresta, instituição central na agenda nacional de desenvolvimento.

"Penso que o ministro cessante fez um percurso interessante. É visível. Está a acontecer, particularmente, a começar na produção de alimentos pelas famílias", frisou.

José de Lima Massano reconheceu que no sector empresarial também foram dados saltos decisivos.

Nesse sentido pediu aos funcionários e técnicos de todas as áreas e posições a trabalharem com o novo titular da pasta com a mesma dedicação com que colaboraram com o engenheiro António Francisco de Assis, para permitir que, em conjunto, sejam alcançados os objectivos do Governo.

Continuidade dos projectos

O ministro da Agricultura e Florestas, Isaac Maria dos Anjos, garantiu que, numa primeira fase, vai dar celeridade aos projectos em curso, além da dinamização que também é fulcral para o desenvolvimento económico do sector.

Isaac dos Anjos acompanhou, por muito tempo, o Programa Integrado de Desenvolvimento Local de Combate à Pobreza, um projecto que disponibiliza verbas para dinamizar o sector da Agricultura.

Neste âmbito, segundo o ministro, o apelo do Executivo para o sector da Agricultura é a celeridade, um repto relacionado também com o aproveitamento das infra-estruturas do sector já em curso no Sul de Angola. "Existe ainda muita coisa por se fazer, a ser feita e outras já bem feitas, incluindo aspectos que estão adormecidos", reconheceu.

Isaac dos Anjos sublinhou ser a Segurança Alimentar um desafio não só do Ministério da Agricultura e Floresta, mas de todos os cidadãos.

Um ciclo de debate com o sector empresarial devido à logística para a Agricultura é também um dos trabalhos a cumprir. "Não podemos nos cingir apenas em campanhas e mais campanhas. Temos também de fazer da Agricultura uma actividade anual, 12 meses ao ano", defendeu.

O ministro realçou que se os produtores e quadros do sector forem incentivados a trabalhar, pelo menos 10 meses, já será dado um avanço positivo no sector.

"Como há pouco tempo, temos, eventualmente, mais 36 meses até ao próximo ciclo eleitoral e a duração que temos de responder, são apenas 24 meses. Portanto, vamos é trabalhar e tentar correr", frisou.

Isaac dos Anjos acrescentou, dizendo que muitas pessoas esperam que o Governo faça tudo, enquanto o certo é levar governadores, administradores municipais e comunais para que seja resolvido os problemas em conjunto", frisou.

Agricultura familiar

Com relação às famílias camponesas que apelam por uma Agricultura mais mecanizada, Isaac dos Anjos sublinhou que o apoio é contínuo.

Actualmente, disse, o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA) e a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) estão a pegar na motorização progressiva da Agricultura, com a entrega de moto-cultivadoras. Este apoio, segundo sublinhou Isaac dos Anjos, não é para ser dado de graça, porque custa dinheiro.

"Os produtores devem trabalhar para conseguir pagar aquilo que se está a propor", frisou o ministro, realçando que, anualmente, o Governo através do Ministério da Agricultura e Floresta, tem de distribuir sementes, alfaias, enxadas, catanas e outros instrumentos.

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