A produção de vestuário alcançou uma capacidade efectiva de 3.193.548 de peças por mês, enquanto a capacidade instalada permaneceu em 5.000.000, até Setembro de 2024, um aumento de 10 por cento na comparação homóloga.
De acordo com os dados a nova legislação referente à Lei 213/23 que aprova o Regime Jurídico dos Incentivos à Produção Nacional, o resultado é reflexo do aumento de seis fábricas de médio porte e 50 micro oficinas de produção em 2024.
Em relação aos desafios foi apontado a falta de financiamento sendo que pequenas e médias empresas continuam a enfrentar barreiras no acesso ao crédito, infra-estrutura limitada, à dependência de matérias-primas importadas e inconsistências no fornecimento.
"As fábricas têxteis nacionais não conseguem atender à demanda interna devido à falta de insumos e capital operacional".
Para este ano, a AITECA pretende priorizar o desenvolvimento da produção de algodão para atender à demanda nacional de matérias-primas, aumentar a capacidade produtiva das fábricas existentes e incentivar o surgimento de novas unidades industriais, promover a formação e capacitação de profissionais para sustentar o crescimento do sector, bem como a abertura do Centro de Formação Especializado para o Sector da Indústria de Confecções que está em andamento desde o início de 2024, junto do INEFOP.
A Associação entende ainda que a implementação das soluções propostas é crucial para transformar o sector de têxteis e confecções em um motor de crescimento económico e competitivo para Angola. Além disso, as iniciativas para 2025 devem focar em superar os desafios estruturais existentes e consolidar as oportunidades criadas pela Lei 213/23, fortalecendo a economia nacional.