O ministro das Telecomunicações, Tecnológicas de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, manifestou, nesta terça-feira, em Luanda, a pretensão para a criação de um ecossistema que promova a liberdade de expressão, a diversidade de opiniões, a transparência nas informações e respeite as regras deontológicas e de convivência social.
Mário Oliveira proferiu essas palavras durante o discurso de abertura de um seminário, no Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR), para promover a reflexão em torno da gestão de empresas de Comunicação Social, no contexto contemporâneo, bem como dos desafios da comunicação institucional.
Na ocasião, sublinhou que, nos últimos anos, o Ministério das Telecomunicações, Tecnologia da Informação e Comunicação Social tem trabalhado, arduamente, para implementar políticas públicas que promovam uma comunicação mais inclusiva e acessível.
“Acreditamos que a comunicação não deve ser um privilégio de alguns, mas um direito de todos, conforme consagrado em nossa Constituição”, defendeu.
Acrescentou, também, ser necessária uma comunicação que não apenas informe, mas também eduque, inspire, una a sociedade e eleve valores de cidadania do país.
Para Mário Oliveira, a comunicação, na essência, deve ser um canal aberto de diálogo, onde cada voz tenha a oportunidade de ser ouvida, considerada, e cujos os resultados devem contribuir para uma sociedade plural, assertiva, onde os princípios fundamentais da convivência social e do respeito aos valores da cidadania devem estar sempre presentes.
Disse ainda ser crucial que essa transformação não ocorra aleatoriamente.
“É nosso dever garantir que a comunicação seja tratada como uma questão estratégica, com profissionais qualificados e bem preparados para actuar nos cenários actuais e futuros”.
Mário Oliveira considera relevante que, no seio da classe, se abordem os desafios específicos que Angola enfrenta na comunicação institucional, sendo essencial que se reconheça a diversidade e pluralidade existente.
Lembrou que, hoje, enfrentamos um cenário em que as tecnologias, produção e o acesso à informação estão cada vez mais interligados e “a nossa história é rica em luta e resiliência e um testemunho da capacidade de adaptação e evolução”.
Apontou, ainda, o ano de 2025 como um marco que nos convida a reflectir sobre as conquistas, os desafios superados e as oportunidades que se abrem, no que diz respeito ao desenvolvimento socioeconómico angolano.