O Ministério da Saúde promoveu, nesta quarta-feira, uma Oficina de Trabalho sobre Humanização dos Cuidados de Saúde, Ética Clínica e Direitos dos Utentes, no âmbito do dia Nacional do Sistema de Saúde.
A iniciativa, promovida pelo Gabinete de Ética e Humanização do Ministério da Saúde e coordenada pela chefe do Departamento de Humanização no Atendimento, Nilsa Neto, com objectivo de estimular a reflexão sobre boas práticas no atendimento, reforçar a ética profissional e promover a melhoria contínua da qualidade dos serviços de saúde prestados à população.
Segundo um comunicado de imprensa, a oficina contou com a participação prioritária dos responsáveis pelos Gabinetes do Utente das unidades sanitárias, estruturas consideradas estratégicas na mediação entre os cidadãos e os serviços de saúde. Estiveram igualmente presentes representantes de diferentes hospitais do país, indicados pelas respectivas direcções. O encontro contou com a intervenção de vários especialistas do sector da Saúde com experiência nas áreas de humanização dos cuidados, ética clínica, atendimento ao utente e melhoria da qualidade dos serviços de saúde.
As suas contribuições centraram-se no reforço das boas práticas no atendimento, na valorização dos direitos dos utentes e no papel estratégico dos Gabinetes do Utente como instrumentos de aproximação entre os cidadãos e o Sistema Nacional de Saúde, alinhados com os princípios do humanismo, da empatia e da ética profissional.
Realizada em formato híbrido (presencial e online), a actividade reuniu mais de 30 profissionais provenientes de várias províncias, promovendo a partilha de experiências e o alinhamento de práticas no domínio da humanização dos cuidados.
Durante os trabalhos, foi amplamente destacado o papel dos Gabinetes do Utente na gestão de reclamações, sugestões e elogios, entendidos como instrumentos fundamentais para a identificação de fragilidades, o aperfeiçoamento dos serviços e o reforço da confiança dos cidadãos no sistema de saúde.
No domínio da humanização dos cuidados, o Ministério da Saúde tem vindo a apostar na formação contínua dos profissionais, aliada à realização regular de inquéritos de satisfação aos utentes, cujos resultados servem de base para a adopção de medidas correctivas e soluções ajustadas à realidade das unidades sanitárias.