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Covid-19: Amostras de violadores da cerca sanitária enviadas a Luanda

  20 Jun 2020

Covid-19: Amostras de violadores da cerca sanitária enviadas a Luanda

 No Lobito, após violarem a cerca sanitária vigente na capital do país.

Falando a jornalistas, no final da habitual visita do governador de Benguela à comuna da Canjala, Manuel Cabinda, director do Gabinete Provincial da Saúde, disse que os indivíduos já estão em quarentena institucional e depois serão tomadas as devidas decisões em função dos resultados das amostras enviadas para Luanda.

Segundo o responsável, quatro dias é o tempo esperado para o acesso aos resultados das amostras recolhidas aos 13 violadores da cerca sanitária de Luanda, que vão ficar 14 dias em quarentena institucional, no novo Centro de Campismo, nos arredores da cidade de Benguela.

“Estamos em crer que em quatro dias poderemos ter acesso aos resultados”, prevê o responsável, afirmando que as autoridades estão a dar as condições possíveis em termos de apoio alimentar, médico e de higiene aos cidadãos em causa.

Neste momento, frisou, os indivíduos encontram-se a cumprir com todos os pressupostos da quarentena institucional, com o acompanhamento da equipa de saúde e da polícia, não havendo por isso situações de maiores.

Igualmente referiu terem sido feitas colheitas nos municípios do Bocoio e Balombo na quinta-feira, e, a par disso, têm estado a testar todos os doentes que entram nos hospitais com doenças respiratórias para descartar a circulação do vírus da covid-19.

Em face do aumento das denúncias de violação da cerca sanitária, Manuel Cabinda apela à população a continuar com essa postura e tomar as medidas individuais e colectivas para prevenir o contágio do novo coronavírus.

As medidas tomadas até agora garantem segurança na prevenção, afirmou o director do Gabinete Provincial da Saúde, apontando que todos os testes referentes à província de Benguela tiveram resultados negativos.

Para minimizar o impacto negativo da circulação do vírus, o também médico apela aos camionistas mais responsabilidade, porque o vírus está no país e todos devem cumprir as medidas do decreto da situação de calamidade pública.

Já o governador provincial de Benguela, Rui Falcão, reconheceu que as condições do centro de quarentena institucional de Benguela são as mínimas possíveis. “Não há quarenta de luxo. Quem não cumpre as regras está sujeito a estas condições”.

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