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SECTOR ENERGÉTICO APOSTA NA  EXPANSÃO E MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL

  10 May 2024

SECTOR ENERGÉTICO APOSTA NA EXPANSÃO E MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL

O Secretário de Estado da Energia, Arlindo Bota Manuel Carlos, apresentou nesta quinta-feira o programa de expansão e modernização do sistema elétrico nacional durante a 6ª sessão temática promovida pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

Durante a conferência de imprensa, Arlindo Manuel Carlos explicou que, como parte do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN-2023-2027), o sector energético visa estabelecer 250 mil novas ligações por ano para atender às necessidades da população e dos investimentos realizados pelo governo.

O responsável explicou que, embora o governo tenha investido consideravelmente na rede nacional, ainda tem muito por fazer, razão pela qual convida o sector privado a participar na gestão e produção de energia.

Segundo Arlindo Manuel Carlos, a demanda em 2023 foi de 2.375GW e a meta da empresa é atingir 9.3 GW até 2027. Actualmente, cerca de 64.4% da energia produzida em Angola provém de fontes não renováveis, principalmente hídrica e solar. Actualmente, existem 5,500 km de linhas de transporte de 110 kv, 132 kv, 150 kv, 220 kv e 400 kv, com a previsão de alcançar 6,500 km até 2027. Em 2023, havia 1.9 milhões de clientes de baixa tensão registados, prevendo-se atingir 3.5 milhões, com prioridade para contadores pré-pagos, visando uma taxa de cobertura de 50 por cento.

"O principal foco será o desenvolvimento do binómio solar/hídrica, vincado na melhoria da capacidade elétrica com a construção da barragem de Caculo-Cabaça, com 2.2 GW, e da central solar de Laúca, com 400 MW."

O responsável também informou que o sector conta actualmente com três centrais solares concluídas e em operação (Biópio, Baía Farta, Saurimo), que contribuíram para uma redução anual de cerca de 860 mil toneladas de dióxido de carbono. A interligação do sistema elétrico de Angola com países vizinhos é outro desafio que o sector se comprometeu a realizar dentro do plano de desenvolvimento nacional, com os países como RDC, Zâmbia e Namíbia.

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