A Comunicação Social tem a responsabilidade de ser o veículo transmissor da informação e do legado histórico da África Austral, que se interligam nas várias etapas do processo político de Angola na luta de libertação nacional e no pós- independência.
Esta constatação foi feita, nesta quinta-feira, em Luanda, pelo secretário de Estado para Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, no âmbito da Conferência Internacional sobre o Papel dos Países da Linha da Frente na Libertação da África Austral.
"A actividade que foi realizada hoje é um exemplo e um contributo que o sector da Comunicação Social traz à sociedade e ao mundo, sobretudo, fazendo recurso aos principais protagonistas que estiveram no processo que culminou com a libertação da África Austral", apontou. Segundo o secretário de Estado, Angola desempenhou um papal crucial e fundamental em que "os nossos valorosos combatentes com a sua determinação, capacidade de luta e de vencer os processos de libertação nacional e a nível da região".
A Conferência sobre o Papel dos Países da Linha da Frente contou com oradores nacionais e internacionais, com destaque para o antigo estadista de Moçambique, Joaquim Chissano, a general da Swapo, Sophia Shaningwa, o general cubano Leopoldo Frias, o general António dos Santos França "Ndalu", o diplomata Sebastião Izata, o embaixador russo em Angola, então outros.
O evento foi organizado pelo Ministério das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social em parceria com a empresa Edições Novembro, que detém o Jornal de Angola e outros títulos, no âmbito dos 50 anos da independência nacional.