A melhoria do abastecimento de água potável na província de Luanda está longe de ser uma realidade, tendo em conta que os níveis de produção do precioso liquido na cidade capital estão cifrados em menos de 50% e que não satisfazem a necessidade de consumo.

Esta informação foi avançada esta quarta-feira pelo presidente do Conselho de Administração da Empresa Pública de Água de Luanda (EPAL), Manuel da Cruz.

"Se os sistemas de tratamento que são construídos não tiveram a capacidade de produzir aquilo que é a necessidade da população, poderíamos até possuir três ou quatro rios, mas não resolveríamos o problema", acrescentou citado pela Rádio Nacional de Angola.

Avançou também que "está em cima da mesa a existência de outros dois sistemas de abastecimento que foram desenhados, mas que ainda não foram implementados, nomeadamente o sistema do Bita e do Longa".

Manuel da Cruz afirmou que cada um destes sistemas pode produzir numa primeira fase cerca de 530 mil metros cúbicos de água por dia.