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IGAE INCENTIVA AGENTES AO USO ADEQUADO DOS FUNDOS PÚBLICOS

  14 Apr 2022

IGAE INCENTIVA AGENTES AO USO ADEQUADO DOS FUNDOS PÚBLICOS

O inspector-geral da Administração do Estado defendeu, esta quarta-feira, que as actuações da IGAE têm estado a contribuir na transparência da gestão de fundos do Estado, o que permitiu os agentes a usarem de forma correcta os recursos públicos colocados à disposição, para uma Administração Pública justa em benefício da população.

Sebastião Gunza disse à imprensa, no final da audiência com o embaixador do Reino Unido em Angola, Roger Stringer, que abordou a situação de combate à corrupção, branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, referindo que fruto destas actuações já diminuiu no país o uso ostensivo e abusivo dos recursos.

"Por causa desta actuação, os agentes públicos estão hoje mais consciencializados que não devem usar, indevidamente, os recursos públicos, o que designamos por prevenção geral, no quadro da actividade. Hoje, existe mais cuidado com os recursos públicos e o quadro é totalmente diferente”, assegurou.

Disse que sempre que forem detectadas as irregularidades de gestão, como apropriação indevida e desvio de fundos, a Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) terá sempre a obrigação de investigá-las, analisá-las e processá-las a fim de serem encaminhadas aos organismos competentes de justiça, com realce para a Procuradoria-Geral da República, Tribunal de Contas e ao Serviço de Investigação Criminal.

Reconheceu que ainda existem no país indícios de corrupção e que existe um caminho longo para a erradicação. "Estamos certos de que ainda existem indícios de corrupção em Angola. Ainda somos meninos nesta caminhada. Aliás, existem países, como a Suécia, que já combatem a corrupção há 200 anos, e as autoridades deste país afirmam que ainda existem indícios de corrupção em muitos organismos”, disse, apontando que, em quatro anos, Angola tem feito trabalho árduo nesta matéria.

Referiu que esse exercício tem contribuído no melhoramento significativo na transparência de Angola no ranking internacional.

Com o Reino Unido, segundo Sebastião Gunza, a IGAE quer manter uma cooperação bilateral de troca de experiencia no domínio de combate à corrupção, branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo. "O estudante quando vai à escola o seu objectivo é aprender. A cooperação com o Reino Unido é adquirir as melhores experiências para trazê-las em Angola. O Reino Unido tem uma vasta experiência no que diz respeito ao desenvolvimento da actividade”, reafirmou.

Por seu turno, o embaixador do Reino Unido, Roger Stringer, disse que o seu país e Angola estão interessados em reforçar a cooperação de combate à corrupção nas instituições públicas do Estado. "Estamos a organizar uma visita da delegação da IGAE ao Reino Unido para partilhar experiências, conhecimentos no que diz respeito aos crimes relacionados com o combate à corrupção. O meu país tem um sistema democrático aberto e as leis funcionam obedecendo a Constituição. Por isso, estamos sempre prontos para a investigação de todos os crimes que podem ser identificados no país”, destacou.

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