Estados Unidos da América, França, Itália, China e o Reino Unido foram os países que, no I trimestre deste ano, se destacaram no que se refere a origem do investimento directo estrangeiro do sector petrolífero em Angola, segundo o relatório do banco Nacional de Angola.
Relativamente ao sector não petrolífero, a mesma fonte diz que o destaque recai para a África do Sul e a Bielorrússia.
Em relação ao saldo do investimento directo, no I trimestre deste ano, o mesmo foi deficitário em 1.358,3 milhões de dólares norte-americanos, contra um défice de 1. 480,8 milhões de dólares norte-americanos registado no trimestre precedente, justificado pela redução da recuperação dos investimentos no sector petrolífero.
No relatório sobre a Balança de Pagamentos e a Posição do Investimento Nacional, o BNA diz que os fluxos do investimento directo estrangeiro em Angola avaliaram-se em 1.509,4 milhões de dólares norte-americanos, sendo maioritariamente do sector petrolífero, com cerca de 99,6 por cento do valor total. Do lado das saídas, importa realçar a recuperação das despesas de investimento do sector petrolífero que situaram-se em 2.866,2 milhões de dólares norte-americanos, contra os 4.294,3 milhões de dólares norte-americanos do trimestre anterior.
Posição do investimento
A posição líquida do investimento internacional registou uma melhoria do seu défice, ao passar de 24. 478,6 milhões de dólares norte-americanos no quarto trimestre de 2021, para 21.069,9 milhões de dólares norte-americanos no período em análise, em função do aumento dos activos financeiros e redução dos passivos do País face a não residentes.
Das categorias que compõem os activos financeiros do País, na sua maioria registaram aumentos, com excepção dos activos de reservas e do investimento de carteira, que registaram reduções na ordem de 7,1 por cento e 4,9 por cento, respectivamente.
O outro investimento representou 62,4 por cento do total dos activos, seguido dos activos de reserva com 29,7 por cento, do investimento directo com 4,6 por cento e do investimento de carteira com 3,2 por cento. No que toca à composição do outro investimento, importa realçar que os créditos comerciais e adiantamentos representam 52,6 por cento do seu valor total, seguido das moedas e depósitos dos com 46,4 por cento.