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UNIVERSUDADE METODISTA ACOLHE MARATONA DE JOGOS DIGITAIS

  22 Aug 2022

UNIVERSUDADE METODISTA ACOLHE MARATONA DE JOGOS DIGITAIS

A I edição da maratona de jogos digitais para mulheres, denominada “Woman Game Jam”, termina esta segunda-feira, na Universidade Metodista de Angola, em Luanda.

O projecto, iniciativa da Sociedade Angolana da Computação (SAC), com apoio da Embaixada do Brasil em Angola, é voltado para as mulheres estudantes de ciência, computação e tecnologias.

Nesta primeira edição, a maratona conta com a produção do estúdio brasileiro de jogos "Sue The Real”, que reuniu participantes de várias universidades de Luanda e Namibe. Como uma parceria entre instituições angolanas e brasileiras, a maratona teve início na quinta-feira, em Luanda.

O vice-presidente da Sociedade Angolana da Computação (SAC), disse que as participantes são desafiadas, na maratona, a criar um jogo digital ou analógico, com base num tema secreto. Gabriel Patrício acredita que as participantes vão usar as técnicas para a construção de jogos, ensinadas por especialistas brasileiras, durante uma formação online de capacitação sobre "Game Designer, Roteiro, Arte e Programação”, realizado de 26 de Julho até 4 deste mês, numa iniciativa do estúdio brasileiro "Sue The Real”.

Durante a formação, explicou, as participantes foram capacitadas sobre o "Game designer”, "Metodologia de desenvolvimento de jogos”, "Nomenclatura e termos”, "Som e designer”, "Animação, roteiro, produção e gerência de projectos”, assim como "Programação”.

A maratona, continuou, é parte de uma estratégia de massificação e empoderamento feminino, inserida no programa da organização do Concurso Nacional de Criação de Jogos Digitais (CNCJD), realizado anualmente em Angola. "É uma forma de dar os primeiros passos para que o mercado angolano comece a ter noção da capacidade criativa dos jovens angolanos, em matéria de jogos digitais, e comece a abrir-se, para investir nestes”, disse.

Gabriel Patrício acrescentou ainda que a intenção é fazer com que o Game Jam seja um projecto de dimensão nacional, capaz de potencializar a massificação da cultura científica, particularmente a ligada aos jogos digitais. "É um sector que tem sido fonte de rendimento e empregabilidade em muitos países desenvolvidos”.

"A massificação da cultura científica é urgente, por ajudar na capacidade de criação dos jovens estudantes nacionais”, disse, além de pedir maior aposta na realização de seminários sobre o assunto.

A maratona, explicou, tem o apoio institucional das empresas UNITEL e NCR, bem como do Instituto Guimarães Rosa, do Brasil.

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