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ECONOMISTA DESTACA AVANÇOS  DAS REFORMAS ECONOMICAS

  23 Aug 2022

ECONOMISTA DESTACA AVANÇOS DAS REFORMAS ECONOMICAS

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, afirmou, recentemente, no Hotel Intercontinental que o presidente João Lourenço conduziu as reformas económicas do país em momentos desafiantes e com êxitos reconhecidos internacionalmente.

A afirmação foi feita durante a intervenção no 3º Political House Party, MPLA em diálogo com quadros, famílias e empresas, em Luanda.

O principal orador do evento informou que a taxa de inflação pode ficar em cerca de 19 por cento, até ao final de 2022.

No evento que decorreu sob lema "Melhoria do Ambiente de Negócios e Diversificação da Economia”, o líder da equipa económica Manuel Nunes Júnior, na intervenção de sapiência proferida aos presentes, projectou em baixa a meta de inflação para este ano, devido o aumento de criação dos produtos de amplo consumo popular e equilíbrio no mercado cambial.

Na ocasião, fez saber que "para os próximos cinco anos vamos trabalhar para ter uma taxa de inflação de um só dígito isto é, a rondar abaixo de 10 por cento”.

O também membro do Bureau Político do MPLA, que referenciou a confiança como elemento fundamental na vida e nos negócios argumentou que "os angolanos devem continuar a apostar no MPLA e seu líder por estarem a levar o país de volta ao crescimento económico, após cinco anos.”

Ainda sobre a tendência inflacionária destacou que o actual quadro é decrescente, o qual considerou ser um processo singular porque o mundo está a viver momentos de alta de preços generalizada, devido a questões fundamentais da Co-vid-19 e também do impasse existente entre a Rússia e a Ucrânia.

"Em Angola, devido as medidas concretas que foram tomadas para aumentar a produção nacional e, também, com a devida antecedência às reformas económicas, sobretudo a Reserva Estratégica Alimentar, estamos, portanto, a viver uma situação de baixa de preços que em outras palavras está a conduzir o país a redução das taxas de inflação”, sustentou.

O líder da equipa económica apontou para a necessidade de continuar a trabalhar de forma a que nos próximos cinco anos o crescimento médio da economia não seja inferior a 3,5 por cento, reconhece ser um desafio uma vez que a população cresce anualmente em cerca de 3,0 por cento.

Sobre o crescimento do sector não petrolífero, Manuel Nunes Júnior afirma que nos próximos cinco anos o Executivo vai trabalhar para que não seja inferior a 4,6 por cento do PIB.

Durante a abordagem, o economista e dos bem referenciados académicos angolanos destacou a queda da taxa de desemprego que vem se verificando desde o terceiro trimestre de 2021 onde se situava em 34,1 por cento, actualmente situa-se em cerca de 30 por cento.

Mas mostrou-se preocupado com os níveis actuais, apontando por isso para medidas mais enérgicas como o surgimento de zonas francas do qual poderão conduzir para aceleração da produção nacional e ampla oferta de emprego. No entanto destacou o aumento de 2,3 por cento no segundo trimestre.

Na ocasião, o ministro de Estado para a Coordenação Económica afirmou que as reformas que foram implementadas do ponto de vista macroeconómico é para o desenvolvimento do país, para criar condições de crescimento.

Finalmente, destacou "o crescimento económico é a chave, podemos ter as taxas de câmbio estáveis orçamentos equilibrados se o país não cresce não há emprego não há bem-estar”.

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