As autoridades angolanas fizeram progressos significativos no combate à corrupção com mais de 20 mil milhões de dólares de bens adquiridos ilicitamente apreendidos a nível interno e externo, de acordo com o ministro de Estado para a coordenação económica Manuel Nunes Júnior.

Mais de 3.000 casos de corrupção, branqueamento de dinheiro e outros crimes comerciais foram abertos desde que a administração do Presidente João Lourenço tomou posse em 2017, contra apenas 12 casos instituídos pela administração anterior, disse o Ministro da Coordenação Económica.

O ministro de Estado acrescentou que "em vez de meras palavras, o nosso líder Presidente João Lourenço tem conduzido com determinação e objectividade uma verdadeira luta contra a corrupção e a impunidade".

Realçou ainda citado pela Bloomberg que "muito se falou sobre corrupção em Angola no passado, mas pouco ou nada tinha sido feito".

Dívida pública

Manuel Nunes Júnior vê o MPLA a ganhar as eleições, e destacou um dos grandes feitos do seu líder que foi a diminuição da divida publica.

"O peso da dívida pública caiu para 66% do produto interno bruto até ao primeiro semestre de 2022, contra mais de 120% em 2020

E fez saber que "a próxima administração irá trabalhar para reduzir a taxa de desemprego para abaixo de 25% dentro de cinco anos, com a economia bem posicionada para continuar a trajectória de crescimento fruto das reformas que o governo implementou nos últimos cinco anos que tem sido digno de reconhecimento do FMI, Banco Mundial e outras instituições internacionais.

Angola "voltou ao crescimento em 2021 depois de 5 anos de recessão consecutiva, num processo liderado pelo sector não petrolífero", disse Manuel Nunes Júnior. "Este deve ser o caminho a seguir para reduzir o desemprego e combater a fome e a pobreza em Angola".