Os testes no parque tecnológico da Huawei Technologies de Luanda arrancam em Janeiro, devendo a formação iniciar no mês seguinte, de acordo com o plano acordo entre a companhia e as autoridades angolanas.

Em breve, devem ser feitos os anúncios para as candidaturas. De acordo com o plano, devem ser formados, por fases, entre 2.000 e 2.200 técnicos, até completar os 10 mil acordados para 2027. Além de Luanda, as formações vão ser feitas também na África do Sul, onde a Huawei Technologies tem, igualmente, parque tecnológico, ou na República Popular da China.

Inaugurado pelo Presidente da República, o Parque Tecnológico da Huawei Technologies foi erguido numa área de 32 mil metros quadrados e comporta três centros,: o primeiro destinado à formação para talentos e engenheiros angolanos, o segundo à inovação, enquanto o terceiro para experiências tecnológicas avançadas. Possui, também, um Centro de Dados e Soluções e de Telefonia 3G, 4G e 5G e para painéis solares destinados a residências e empresas. A infra-estrutura oferece soluções de energia para sistemas pré-pagos, de videoconferência, inteligência artificial, smart home (ligação de equipamentos à distância).

Entre aulas teóricas e práticas, o Centro vai garantir formação em 5G, dados de comunicação, engenharia de redes e armazenamento de informação nas nuvens.

Com a inauguração, foram criados 120 postos de trabalho, maioritariamente para angolanos. O complexo conta com quatro salas de formação de 32 lugares cada uma, três edifícios residenciais para 180 funcionários, refeitório para cem pessoas e um campo de jogos de salão. Angola torna-se, assim, no terceiro país da África Subsaariana a ter um Parque Tecnológico da Huawei, depois do Egipto e da África do Sul.

"Este empreendimento demonstra o comprometimento e as fortes relações existentes entre a República de Angola e a República Popular da China, através da empresa de tecnologias Huawei que opera no nosso mercado há mais de 20 anos e que muito tem contribuído na formação dos nossos jovens, através de programas em parceria com empresas nacionais de onde destaco o programa Seeds For Future", considerou o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

O ministro realçou a forte aposta na formação de jovens na área das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, na Meteorologia e mais, recentemente, na área Espacial, com frutos visivelmente observados nos grupos de trabalho da SADC, onde Angola lidera a equipa técnica que estuda a operacionalização de um sistema de partilha de satélite para a região e responde pelos Estados da África Austral junto da União Internacional das Telecomunicações em matéria Espacial.

PROJECTADO PARA A FORÇA AÉREA ESTADOS UNIDOS Drone militar regressa depois de 908 de dias no espaço

Um 'drone' espacial das Forças Armadas norte-americanas aterrou, no sábado, na base aérea do Cabo Canaveral, na Florida, depois de passar quase dois anos e meio em órbita, informou o fabricante de aeronaves Boeing.

O vaivém não tripulado, cujo primeiro voo ocorreu em 2010, passou, no total, mais de uma década no espaço durante as seis missões que já realizou, acrescentou a empresa em comunicado.

O X-37B "continua a bater recordes e fornece ao nosso país uma capacidade inigualável de testar e integrar rapidamente novas tecnologias espaciais", adiantou o vice-presidente da Boeing Space, Jim Chilton.

Lançado em sigilo, o veículo não tripulado é abastecido por painéis solares, tem nove metros de comprimento, uma envergadura de 4,5 metros e foi projectado para a Força Aérea dos EUA pela United Launch Alliance, um consórcio que juntou as empresas Boeing e Lockheed Martin.

O Pentágono tinha levantado o véu sobre os seus objectivos antes do seu último lançamento, em Maio de 2020, adiantando que a missão que levou 908 dias pretendia testar as reações de certos materiais no espaço, avaliar os efeitos da radiação numa série de sementes e transformar a radiação solar em energia radioeléctrica.

ALERTA PARA NOVA VAGA DE "MALWARE” Cuidado com e-mails maliciosos

Uma nova vaga de conteúdos maliciosos (malware) da família Emotet, enviados por e-mail, foram registados nos últimos meses, através de e-mails são, ou fingem ser, enviados de endereços conhecidos pelos receptores.

O alerta foi dado pelo Centro Nacional de Cibersegurança de Portugal, na página da rede social Facebook da entidade, que esclareceu que "estes e-mails são, ou fingem ser, enviados de endereços conhecidos pelos receptores, podendo surgir como resposta a conversas anteriores”. Centro Nacional de Cibersegurança de Portugal recomenda "maior atenção aos anexos recebidos e aos links maliciosos presentes no e-mail”, notando "que existe prevalência na utilização de pastas comprimidas (ficheiros zip) protegidas com palavra-passe (regra geral, presente no corpo do e-mail), contendo os ficheiros maliciosos”.

O organismo lança um alerta: "desconfie de mensagens com sentido de urgência que pedem para descarregar ficheiros ou para clicar em hiperligações”.

ANGOSAT EDUCA Conheça o aplicativo de educação espacial

Um aplicativo virado para a educação espacial foi desenvolvido pelo Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), com o objectivo de disseminar conceitos básicos sobre o Espaço e reunir informações sobre o projecto Angosat.

Denominado Angosat Educa, o aplicativo tem grande importância na educação espacial por apresentar um método de aprendizagem diferente. Através de jogos, o Angosat Educa leva os usuários a entender o espaço e a sua tecnologia, de uma perspectiva diferente, ao responder as questões do mesmo.

O contacto pode influenciar grandemente os usuários em idade escolar, na escolha profissional futura e desenvolvimento mental.