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CHEFE DE ESTADO VOLTA A CONVIDAR EMPRESÁRIOS  PRIVADOS  AMERICANOS  A INVESTIREM EM ANGOLA

  13 Dec 2022

CHEFE DE ESTADO VOLTA A CONVIDAR EMPRESÁRIOS PRIVADOS AMERICANOS A INVESTIREM EM ANGOLA

O Chefe de Estado, João Lourenço, voltou a convidar, segunda-feira, em Washington, investidores norte-americanos privados a investirem em Angola em sectores não petrolíferos, de modo a ajudarem o país a diversificar a sua economia.

O Chefe de Estado, que falava durante a participação na mesa redonda com a Câmara de Comércio dos Estados Unidos da América, com a participação de dezenas de empresas, convidou os investidores a apostarem na agricultura, turismo, onde, como sublinhou, existe um potencial bastante grande.

"Venham para a área mineira, mas que não seja só o diamante. Há muitos mais minerais por se explorar”, realçou o estadista angolano, acrescentando que gostaria de ver, também, investimento americano na área da conservação. Acompanhado de vários membros do Executivo, o Chefe de Estado lembrou aos investidores presentes no encontro do novo ambiente de negócios reinante, neste momento, em Angola, que é favorável ao investimento privado.

Em relação ao sector do turismo, o Chefe de Estado sugeriu aos investidores americanos uma aposta no Parque Luengue-Luiana, em Mavinga, sublinhando que o investimento neste projecto atrairá investidores não apenas para Angola, mas, também, para os países à sua volta, nomeadamente, Namíbia, Botswana, Zimbabwe e a Zâmbia, uma vez que o projecto está integrado no outro de ampla dimensão, denominado KAZA.

Referiu que, uma vez em funcionamento, o projecto KAZA vai permitir aos turistas que entrarem para um destes cinco países, livre circulação no seu espaço, sem a necessidade de pedir visto.

"Aquilo vai ser considerado uma espécie de território livre para os turistas ligados ao ambiente”, frisou.

Outra área sugerida aos investidores americanos pelo Chefe de Estado e que considerou de grande importância é o da indústria farmacêutica. O Presidente João Lourenço disse que o país importa 100 por cento dos medicamentos e vacinas que consome, destacando mesmo que o país não tem produção de medicamentos e vacinas. "Nós queremos inverter esta situação”, frisou.

Na ocasião, o Chefe de Estado deu a conhecer a negociação, com possibilidade de assinatura de contrato, ainda durante a sua permanência em território americano, do contrato de aquisição de cerca de 300 pontes metálicas, para atender a parte civil e militar em Angola.

Audiências

Ainda ontem, o Chefe de Estado concedeu uma audiência à administradora da USAID, Samantha Power, com quem abordou assuntos de interesse bilateral, e ao presidente da Chevron para África e Médio Oriente, Clay Neff

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