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PREÇOS DOS PRODUTOS DA CESTA BÁSICA CONTINUAM ESTÁVEIS

  23 Jan 2023

PREÇOS DOS PRODUTOS DA CESTA BÁSICA CONTINUAM ESTÁVEIS

A Autoridade Reguladora de Energia (Arene) anunciou a redução de 5,3 por cento no preço de gás de cozinha, passando de 95,4 meticais (745,2 kwanzas) para 90,1 meticais (703,8) por quilograma e manteve o dos restantes combustíveis.

Segundo um comunicado de imprensa, trata-se da segunda mexida no custo do gás de cozinha (GPL) em cerca de um mês. A primeira vez foi a 15 de Dezembro do ano passado, quando a ARENE baixou o preço do recurso de 102,02 meticais (796,9 kwanzas) para 95,4 meticais (745,2) por quilograma.

Desta vez, a redução no gás de cozinha foi de pouco mais de cinco meticais por quilograma, passando assim a custar 90 meticais. "A ARENE comunica o ajustamento em baixa do preço do gás de cozinha (GPL) dos actuais MZN 95,04 /kg para MZN 90,01/Kg”, refere o comunicado.

Segundo a ARENE, a variação do preço do gás de cozinha foi influenciado pela redução do seu preço base (CIF).

Os preços dos restantes combustíveis, nomeadamente a gasolina, gasóleo e petróleo de iluminação mantêm-se, mesmo com a tendência da queda do barril do petróleo bruto no mercado internacional entre Dezembro de 2022 e início deste ano.

A gasolina custa 86,97 meticais (679,4 kwanzas) por litro, o gasóleo 87,97 meticais (687,2 ), petróleo de iluminação está fixado em 75,58 meticais (590,4 kwanzas)e gás veicular continua situado nos 43,73 meticais (341,6), segundo a tabela apresentada em Julho passado aquando da última revisão do preço dos combustíveis. "Este comportamento está relacionado com a entrada em vigor da medida de aplicação do preço máximo do petróleo russo, aliada às perspectivas de desaceleração da economia mundial e ao aumento dos quantitativos de petróleo destinados às reservas.

Igualmente, teve influência directa nos preços, as perspectivas em relação à procura internacional de petróleo, diante da situação de Covid-19 na China que é o maior consumidor e importador de derivados de petróleo”. Esta tendência no mercado internacional tem criado expectativas de redução dos combustíveis em Moçambique, mas o mesmo não acontece.

E mais, as gasolineiras continuam a pressionar o Executivo para manter ou subir o preço dos combustíveis por alegadamente terem acumulado prejuízos ao longo dos anos em que não houve mudanças dos custos.

A ARENE diz que está a monitorar a situação do mercado, com destaque para preço do barril crude e dos refinados de petróleo, situação das distribuidoras e consumidor final.

Por outro lado, as empresas do sector queixam-se de estar a acumular prejuízos por não poderem aumentar a gasolina, nem o gasóleo, apesar da escalada dos respectivos preços base nos últimos anos.

تشاندينهو