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RECEITAS PETROLÍFERAS ATINGEM 7,7 MIL MILHÕES DE DÓLARES

  25 Jan 2023

RECEITAS PETROLÍFERAS ATINGEM 7,7 MIL MILHÕES DE DÓLARES

Angola arrecadou no quarto trimestre de 2022 cerca de 7,7 mil milhões de dólares com as exportações de petróleo bruto, correspondentes a 89,3 milhões de barris, ao preço médio de 87,2 dólares/barril.

Os dados foram apresentados esta terça-feira, em Luanda, pelo secretário de Estado dos Petróleos, José Barrosos, tendo realçado que no ano passado as exportações alcançaram uma receita de mais de 39 mil milhões de dólares.

"O valor resultante das referidas exportações mostra um aumento de 43,7 por cento quando comparado com o ano de 2021”, sublinhou, José Barroso.

No que se refere ao volume das exportações por ramas angolanas, o gestor disse que o campo Mostarda se destaca com 12,64 por cento, seguido da Dália (10,38), Clov (9,04) e a Pazflor (8,51).

As exportações de LNG, butano, propano e condensados, realizados em 2022, totalizaram cerca de 1,07 milhões de toneladas métricas, valorizadas em aproximadamente 1,49 mil milhões de dólares.

Os preços foram influenciados pelos cortes adicionais promovidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+), para o equilíbrio da produção de petróleo bruto, pela expectativa de diminuição da oferta face às medidas do G7, em limitar o petróleo pela oferta da Rússia, entre outros factores como os casos de Covid-19 na China.

No campo das exportações de gás natural liquefeito (LNG), butano, propano e condensados, em 2022, foram mais de 4,27 milhões de toneladas métricas (TM), valorizadas em 6,47 mil milhões de dólares.

De forma geral, o LNG, o butano e propano foram maioritariamente exportados para países da Europa e Ásia, de acordo com o secretário de Estado, José Barroso.

Segundo os dados preliminares apresentados, foram exportados em 2022 cerca de 391,9 milhões de barris de petróleo bruto, comercializados ao preço médio de 101,916 dólares.

Apesar do volume de petróleo exportado em 2022, observou-se uma diminuição de 0,54 por cento, face a 2021, em contrapartida, o valor resultante da referida exportação representou um aumento de 43,7 por cento.

Em 2021, a receita bruta petrolífera fixou-se em 27,2 mil milhões de dólares, resultante da exportação de 394,22 milhões de barris de crude.

Os principais destinos da exportação do petróleo de Angola no período em referência foram a China com 53,64 por cento, Índia (9,54), França (5,71), Holanda (5,16) e Espanha (4,47).

Instituto Regulador tem nova direcção

O secretário de Estado para o Petróleo e Gás apresentou, segunda-feira, em Luanda, aos funcionários do Instituto Regulador de Derivados do Petróleo (IRDP) a nova direcção empossada na sexta-feira, pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.

Em cerimónia ocorrida no anfiteatro do IRDP, o secretário de Estado dos Petróleos, José Barroso, elogiou o empenho da direcção cessante e pediu ao novo elenco "maior foco e produtividade".

"Desejo que tudo corra bem na missão que vos foi confiada e têm o Ministério para o suporte necessário", afirmou o governante.

Assim, José Alves Fernandes substituíu Albino Ferreira como director-geral, ao passo que a directora -geral adjunta Carla Camotim cedeu lugar a Maria José Isaias. António Feijó Júnior, igualmente director-geral adjunto, garante a continuidade.

A cerimónia contou com a apresentação da nova presidente do Conselho Fiscal, Chane John, que substituíu Edna Caposso.

Os funcionários do IRDP endereçaram mensagens de despedida e de boas-vindas a Albino Ferreira e à nova equipa liderada por Luís Fernandes.

Eni e Chevron fazem descoberta de gás no offshore do Egipto

As empresas de petróleo e gás Eni, italiana, e a americana Chevron fizeram uma descoberta significativa de gás no poço de exploração Nargis-1, situado na Concessão da Área Offshore de Nargis, no Mar Mediterrâneo Oriental, na costa do Egipto.

Anunciado em 15 de Janeiro, a descoberta encontrou cerca de 200 pés líquidos de arenitos portadores de gás, com o poço Nargis-1 sendo perfurado em 1.014 pés de água pelo navio-sonda Stena Forth dentro da concessão da área offshore de Nargis, que se estende por aproximadamente 1.800 km 2.

"A Chevron está encorajada e entusiasmada com o sucesso deste primeiro poço de exploração que encontrou reservatórios de qualidade,” afirmou o presidente de exploração e produção internacional da Chevron, Clay Neff.

Entretanto, confirmando a validade da área de concessão, a Eni indicou que vai continuar a desenvolver as bacias offshore do Egipto, tendo sido recentemente adjudicados os blocos de exploração North Rafah, North El Fayrouz, Nordeste El Arish, Tiba e Bellatrix-Seti East, enquanto usa suas instalações existentes para acelerar o desenvolvimento da descoberta Nargis-1.

A perfuração do poço de exploração Nargis-1 começou em Outubro de 2022, com um relatório de Dezembro indicando a presença de até 3,5 triliões de pés cúbicos de gás natural.

A Concessão da Área Offshore de Nargis é operada pela Chevron, que detém uma participação de 45 por cento, enquanto a Eni também detém uma participação de 45 por cento, com os 10 restantes detidos pela empresa egípcia de operações upstream, Tharwa Petroleum Company.

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